MÃES DO REINO ANIMAL
Marlene Amara Antara
Vamos começar nossa homenagem ao dia das mães, tentando conscientizar as
pessoas sobre o abandono, insensibilidade que vemos nas ruas de todas cidades
deste Planeta, sejam em grandes cidades ou pequenas , o abandono ocorre em
todas as nações, sejam as chamadas ricas ou as consideradas pobres. Riqueza e
pobreza vão além dos bens materiais, a pobreza da compaixão, do amor e da
solidariedade está na alma.
Ninguém é pobre ao ponto de ter compaixão e solidariedade, a desculpa de
não posso, está na atitude de ter sensibilidade pelo sofrimento alheio, muitas
vezes não podemos recolher um animal, mas podemos dar um pratinho de ração, um
potinho de água, um afago.
Muitas vezes o que aquele animal necessita naquele momento é apenas isso.
Quem não pode fazer isso?
Quem não pode ao menos uma vez em 365 dias castrar um animal
abandonado?
Quem não pode “curar” uma ferida em um animal que não tem ninguém por
ele?
Vamos refletir amigos, todos acham que os protetores ou quem ama animais é obrigado (a) a resgatar todos os animais
abandonados, infelizmente nós gostaríamos de “salvar” todos, mas assim como
vocês temos limitações de todos os tipos, espaço, condições financeiras, muitas
vezes saúde frágil.
Todas as vezes que você encontrar um animal abandonado tente fazer a sua
parte, tente ajudá-lo, antes de achar que alguém vai passar e fazer aquilo que
de certa maneira cabia a você fazer.
Vamos parar de ter dó (detesto essa palavra) dó não alimenta, não
resgata, não castra e não “salva” ninguém, seja animal ou humano.
Essa frase da Nina Rosa (
Instituto Nina Rosa) fecha essa minha reflexão:
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