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sábado, setembro 09, 2023

JUMA 28 ANOS

 


28 anos...

Hoje a Juma estaria completando 28 anos, minha primogênita felina, a iniciadora de toda minha transformação como ser humano, veio para ensinar o amor incondicional e com ela os outros foram chegando, cada um ensinando uma faceta desse amor que tanto falamos, mas não sabemos vivê-lo como eles vivem.

A Juma era semi-humana teria centenas de histórias para relembrar dela, mas a mais profunda é que salvou minha vida física duas vezes.

Não gostava de colo, chamegos etc., porém, cuidava de mim com esmero, se existem anjos eles veem em forma de gato e a Juma era um desses, velava meu sono quando eu estava doente, raramente dormia comigo, só se pressentisse que algo ia acontecer comigo, quando a via aninhar-se na minha cabeça a noite já me preparava.

Foi minha fiel companheira por treze anos, quando a vida foi me tirando o chão, nas horas de desespero eu a olhava e sempre havia paz em seu olhar, sempre havia naquele olhar amor incondicional.

Ainda filhote creio que com uns dois meses, um dia eu estava sentada na cama chorando ela me escalou e começou a lamber minhas lágrimas, nunca recebi um apoio, um amor tão intenso de um ser humano como recebi naquele dia e nos próximos treze anos que vieram.

Naquele instante acabou minha tristeza, eu a abracei e sorri, sorri de verdade ela varreu minha tristeza, limpou meu coração e foi assim por treze anos.

Mas nada é para sempre, um dia temos que nos despedir de quem amamos, assim é a vida nascer, crescer e morrer, não gosto da palavra “morrer”, pois ninguém morre, só morre quem não é amado, e meus gatos serão amados e lembrados além da vida física, e se eu tiver a benção vou reencontrá-los, o amor que está em meu coração, na minha mente e na minha alma será iluminado em poder abraçá-los novamente.

Gratidão, minha pretinha por ter me tornado um ser humano melhor, por ter me ensinado a amar todos os animais, e lutar para tornar a vida deles menos cruel.

Até qualquer hora.

Juma,

“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, (foi) é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.”

Carl Sagan

#JumaInMemoriam

#GatosAmaraAntara

#Lembranças

#GatosAmorEmMovimento

#GatosTranscendênciadaVida

#GatosMeTrazemEsperança

#GatosMeTrazemAmor

sexta-feira, janeiro 11, 2013

JUMA , 4 ANOS NA PONTE DO ARCO-ÍRIS


Hoje faz 4 anos que a Juma atravessou a Ponte do arco-íris, há dias que parece que faz uma eternidade em outros parece que foi hoje. É muito complexo o amor, ele nos faz sorrir, cantar, dançar, festejar, mas também nos faz chorar, ter saudade e ao mesmo tempo se “conformar” em perdê-lo. E quando o perdemos para a chamada “morte” fica a sensação que podíamos fazer mais, que aproveitamos pouco, que vivemos pouco que amamos pouco.

“Qualquer dia, amigo (a), eu volto
A te encontrar.”
Milton Nascimento

JUMA
* 09-09-1995
+11-01-2009

Juma conta sua história
http://gatosamaraantara.blogspot.com.br/2005/12/jum-conta-sua-histria_113400153881991349.html

JUMA IN MEMORIAM



terça-feira, janeiro 11, 2011

JUMA IN MEMORIAM - 2 ANOS

Não há tristeza em mim por não ter a presença física da Juma, tenho uma gratidão  imensa por ter tido a oportunidade de conviver com ela. Por ela ter aberto meu coração irreversivelmente para amar os animais. As pessoas não entendem este amor, rotulam este amor pelo Reino Animal, como sendo carência etc. etc. Um aviso a essa gente eu amooooooo ser carente. Viva a carência de minha alma, viva a carência do meu espírito.

sexta-feira, setembro 10, 2010

NESTA NOITE EU SONHEI...



NESTA NOITE EU SONHEI...

Fui dormir após o término do vídeo em memória aos 15 anos de nascimento da Juma.
E sonhei que a Megg “nossa cadela”, estava latindo muito, de uma maneira diferente do usual.  Fui ver e, ao olhar para onde ela estava era como se fosse uma escadaria, ela estava lá embaixo, lá havia um cobra cinza. Corri para proteger os animais de casa, fui pegando-os e os colocando dentro de casa, “meus” gatos, os cães da minha cunhada.

Mas quando voltei a Juma estava no topo da “escada”, corri para pegá-la, mas ao colocar a mão nela, vi de relance a cobra ao seu lado, senti uma picada fina em minha mão como um picada de agulha, senti um torpor e a última palavra que disse foi: cuidem de meus gatos. E tudo silenciou...

Acordei me sentindo tranqüila, mas sentindo a “dor” da picada e mesmo quando passo a mão no local parece dolorido. Tive que sair o dia todo, mas o sonho está vívido em minha mente.  Passei o dia refletindo sobre o sonho, porque a Juma, já que ela já partiu faz um ano e oito meses, e o interessante que constato que mesmo correndo para “esconder” os gatos estava tranqüila, e também acordei tranqüila.

A Juma sempre me “protegeu”, quando ficava doente, ela me “guardava”, enquanto os outros dormiam ela ficava atenta a qualquer movimento meu e, se eu me levantasse ela me acompanhava. Mas se eu estivesse bem ela raramente vinha ao colo, não gostava de colo nem de carícias, estava sempre na dela. Ela só vinha para meu colo quando eu me sentava para “meditar, orar”, nestes momentos ela permanecia deitada quietinha em meu colo. Por isso a chamava de gata Zen.

Nesta noite eu sonhei... e percebi que nada morre, apenas mudamos de estado de consciência.