URIEL IN MEMORIAM
Hoje faz oito anos que a
Uriel se foi, outro dia uma pessoa me perguntou qual a razão de eu nunca falar
a palavra morte, se eu tinha medo dela. Eu não acredito na morte, pois só morre
quem não é amado.
A Uriel e todos seus irmãos
que se foram estão vivos em minha mente e no meu coração, posso visitá-los a
hora que quiser, pois a presença deles em minha mente é viva e pungente.
Escrevo para eles em suas
chegadas e partidas, já escrevia sobre suas chegadas antes do sucesso das Redes
Sociais, tenho dezenas de escritos sobre eles, da alegria de recebê-los em
minha vida.
Quando a Uriel chegou há
21 anos pequena e frágil eu já tinha internet, porém, não se tinha Redes
Sociais, escrevi vários textos sobre ela, assim como escrevi dos siameses e do
Júpiter, esses textos da era digital estão aí para todos lerem, já da Uriel,
Juma, Juca Raphael. Miguel Arcanjo e Esperança estão guardados nas pastas do
meu coração.
Anos depois o Juca “contou”
a história de todos e depois cada um contou sua história individualmente.
A Uriel se foi
abruptamente, assim como o Antuak, de alguma maneira eram muitos parecidos na
meiguice e na maneira de viver em harmonia com humanos e animais. Se de fato
eles voltam a Uriel voltou como Antuak e se forem a mesma energia, novamente
partiram de maneira abrupta e inexplicável.
Até qualquer hora minha
ratinha, gostaria de ter a oportunidade de ouvir seu miadinho de prazer ao
passar a mão em seu barrigão, de vê-la dormindo de barriga para cima como uma “sapinha”,
eu ficava um tempão lhe olhando enternecida. Gostaria de ao menos sonhar com
você (s)
“A morte não existe, a gente só morre quando nos esquecem; se puder recordar-me, estarei sempre contigo”.
Isabel Allende