quarta-feira, outubro 23, 2013
quinta-feira, outubro 17, 2013
SE VOCÊ GOSTA DO SEU GATO, NÃO O TOQUE
SE VOCÊ GOSTA DO SEU
GATO, NÃO O TOQUE
Se você realmente ama
seu gato, não o acaricie. Uma nova pesquisa publicada no Journal Physiology and
Behavior que envolveu cientistas da Universidade de Lincoln (EUA), da
Universidade de São Paulo (Brasil) e da Universidade de Medicina Veterinária
(Áustria) descobriu que os animais de estimação ficam estressados se são
constantemente tocados.
Especialistas em
comportamento animal afirmam que os gatos liberam hormônios relacionados com
ansiedade quando são manipulados manualmente por seres humanos. Na verdade, os
testes parecem mostrar que os gatos simplesmente não gostam de ser acariciados.
Alguns estavam
dispostos a tolerar esse toque – mas estes eram os indivíduos que apresentaram
os mais altos níveis de angústia.
Os pesquisadores
concluíram que os amantes genuínos de gatos devem evitar acariciar
constantemente seus amigos, para poupar seus sentimentos.
A pesquisa
Os resultados vêm de
um estudo que analisou como os gatos lidam com a vida ao lado de seres humanos
na mesma casa.
Cientistas examinaram
os gatos que vivem sozinhos, em pares e em grupos de três ou quatro em uma
mesma casa, avaliando os níveis de hormônios do estresse dos animais em quatro
ocasiões.
A pesquisa também
desfez a crença popular de que os gatos são criaturas solitárias que se
esforçam para viver felizes em grupos.
Embora o número de
gatos em uma casa não previsse os níveis de estresse dos bichos, os
pesquisadores concluíram que os gatos mais jovens – com menos de dois anos –
que viviam por conta própria eram mais estressados do que os mais jovens que
viviam em grupos maiores.
“Parece mesmo que eles
não são melhores amigos, mas os gatos podem ser capazes de organizar-se para
evitar um ao outro sem ficar estressados”, explica um dos pesquisadores, Daniel
Mills.
Ele também disse que
gatos que não gostavam de ser acariciados eram capazes de evitar isso se viviam
com mais gatos, capazes de tolerar o comportamento.
“Parece que os gatos
com quem o proprietário impõe [o carinho] são os que precisamos nos preocupar
mais”, comenta. “Os resultados também reforçam a importância de assegurar a
todos os indivíduos vivendo em uma casa o controle sobre seu ambiente”.
Isso significa que, se
você tiver vários gatos, você deve dar-lhes a opção de compartilhar ou ter suas
próprias áreas especiais para comer, beber e ir ao banheiro.
Entenda os gatos
O comportamento dos
gatos pode ser um pouco misterioso, mas existem algumas dicas que podem lhe
ajudar a entendê-los, baseadas em estudos sobre a relação de proprietários com
seus animais de estimação.
Confira:
Os gatos não estão
pedindo comida quando lambem os lábios. Eles tendem a fazer isso quando estão
estressados, não quando estão com fome.
Os gatos não querem
carinho na barriga quando rolam com ela para cima. Quando um gato mostra sua
barriga, isso significa que ele confia em você e quer ser acariciado na cabeça,
brevemente, e não na barriga.
Uma cauda vertical
significa que o gato sente prazer em vê-lo.
Orelhas planas podem
significar que eles estão com medo.
sábado, outubro 12, 2013
Dia das crianças, não dê animais de presente
DIA DAS
CRIANÇAS
Hoje é dia das crianças (assim, como no natal, aniversários
etc), não dê animais de presente, pois animais não são brinquedos.
Muitas vezes um animal ganho de presente é abandonado tão
logo perde a “graça”, pois enquanto são filhotes são “bonitinhos”, assim como
as crianças se encantam com seus brinquedos depois os deixam de lado. Animais
não são “brinquedos” são vidas que
sentem medo, frio, fome, dor, alegria e sofrimento. E muitas vezes são abandonados
pelas crianças e seus tutores.
Ensine seu filho que a vida não é mercadoria, uma vida não
tem preço.
Incentive a adoção responsável, onde tutor e criança adotam
por compaixão, amor e solidariedade.
E Tenham em mente que esse animal viverá
no mínimo 10 anos ou mais.
quarta-feira, setembro 11, 2013
segunda-feira, agosto 26, 2013
sexta-feira, julho 12, 2013
Alterações em glândulas anais em cães e gatos ou “Seu bicho está arrastando o traseiro no chão?”
Glândulas anais são anexos do sistema digestivo e estão presentes em todos os mamíferos terrestres, incluindo o homem. Tanto cães quanto gatos, apresentam um par dessas glândulas na região ao redor do ânus, nas posições de 4 e 8 horas do relógio. Sua função parece ser, além da lubrificação anal para a saída das fezes, a de manifestações sócio-hierárquicas como a demarcação territorial e a expressão de estados de medo. A secreção normal é amarelo amarronzada e de consistência semi líquida, mas o que marca mesmo sua presença é o odor insuportável que é sua característica mais marcante! É algo que não dá pra esquecer! Quando não há o esvaziamento adequado da secreção ela se torna mais espessa e difícil de drenar ficando conseqüentemente mais fétida do que o normal.
Nesse esquema aparece a localização das glândulas mas por dentro da pele, a visualização é apenas ilustrativa.
A impactação dessas glândulas é quando não há a descarga dessa secreção para o exterior, na saída do reto para o ânus e as glândulas mantêm-se cheias, distendidas e dolorosas. O animal esfrega então o ânus no chão, na tentativa de minimizar o desconforto e esvaziar a glândula. Complicações aliadas ao não esvaziamento das glândulas anais , como abcessos e fístulas, podem ocorrer.
Sintomas
Os sinais clínicos mais comuns em cães e gatos com algum grau de impactação nessas glândulas são a dificuldade em defecar (disquezia), a necessidade frequente em defecar, com pouca ou nenhuma produção de fezes (tenesmo), a diarréia, o arrastar da região anal no chão, rodopiar sobre ela esfregando-a no chão, lamber e morder a região anal com insistência, coloração avermelhada da região e a visualização de um ou dois volumes ou “bolsinhas’ na região do ânus. Tanto a inquietação como a apatia e a anorexia podem estar associados ao extremo desconforto gerado pelo quadro.
Exames complementares, como o de fezes, devem ser requisitados para descartar algumas verminoses que se caracterizam por sinais semelhantes, como arrastar o traseiro no chão.
A evolução do processo inflamatório inicial pode levar a formação de abcesso, o que complica o caso e muitas vezes a abordagem cirúrgica é necessária. Por isso, quanto antes diagnosticado e tratado o problema, mais chances de sucesso, com menos complicações e necessidade de medicamentos e cirurgias.
Algumas causas
- Constipação ou diminuição dos movimentos peristálticos intestinais (movimentos que levam o alimento do início do intestino delgado até o ânus).
- Ingestão inapropriada de fibras, normalmente menor do que a necessária, causando fezes sem volume e consistência adequadas ao esvaziamento.
- Quadros de diarréias crônicas, onde a massa fecal macia demais não chega a estimular o esvaziamento das glândulas durante sua saída pelo ânus.
- Retenção de fezes por longos períodos principalmente em animais
que só defecam fora de casa quando o tutor os leva, 1x/dia.
- Espaço inadequado para exercícios e exploração, não permitindo que o indivíduo expresse sua marcação territorial.
- Nutrição inadequada (grande quantidade de aditivos em rações comerciais que agem como irritantes e alergênicos) e falta de exercícios podem causar toxicicidade e sobrecarga metabólica! Alterações de pele e ouvido em conseqüência dessa toxicidade também são comuns e inclusive podem estar associados aos problemas das glândulas anais.
- Malasseziose e demodicose também são fatores adjuvantes na inflamação das glândulas anais.
- Hipersensibilidade a uma grande variedade de antígenos (produtos diversos que desencadeiam processos alérgicos)
Dá pra ver as duas bolsinhas inferiores ao orifício anal?
Profilaxia
Glândulas anais não devem ser apertadas, espremidas ou esvaziadas todas as vezes que o cão vai ao banho! Alguns banhistas tem esse hábito e ele acaba viciando a glândula que torna-se incapaz de esvaziar-se sozinha!
Fatores como nutrição biologicamente adequada à espécie, ambiente saudável, exercícios ao ar livre, oportunidade de escolher o local de defecar durante um passeio (não esqueça de recolher!) são imprescindíveis ao bom funcionamento orgânico em geral e especialmente o tubo digestivo e seus anexos.
Animais que sabidamente tem dificuldade de esvaziamento da glândula devem receber alguns nutracêuticos que podem favorecer o funcionamento da glândula e seu esgotamento:
Fibras adicionais, ômega 3, vitaminas do complexo B, vit. A e azeite de oliva são algumas dessas substâncias. Peça orientação ao seu veterinário quanto às substâncias mais indicadas para o caso do seu animal em especial.
Tratamento
Exercícios fazem parte do tratamento já que esse quadro é muito comum em cães obesos e mesmo que não sejam obesos, a movimentação muscular, a liberação de endorfinas e outras substâncias químicas durante o exercício, fazem com que os movimentos intestinais sejam mais vigorosos, melhorando a defecação.
Aumentar a fibra alimentar, acrescentando legumes,verduras e grãos integrais à alimentação também ajudará a normalizar o trânsito intestinal a medida que aumenta o bolo fecal, melhorando os movimentos intestinais. Só faça alterações alimentares com orientação de veterinários capacitados para responder a estas questões.
O ômega 3 com sua potente ação antinflamatória é uma ferramenta importante na regulação do funcionamento dessa glândula.
2 colheres das de sopa por litro de água
Compressas locais com chá morno ou tintura de calêndula em água morna sobre a região afetada, podem facilitar a fluidificação da secreção, o amolecimento do tecido, a dilatação dos vasos locais e conseqüente auxílio ao esvaziamento natural ou adjuvante na manobra manual de esvaziamento da glândula. Esse procedimento deve ser feito somente quando absolutamente necessário e com muito cuidado, principalmente quando a técnica de esvaziamento for com a introdução de um dedo internamente ao ânus, pois qualquer lesão na mucosa da região pode funcionar como uma porta de entrada das bactéria na circulação e causar a chamada translocação bacteriana, quando bactérias presentes no intestino ganham a corrente sanguínea através da mucosa lesada do intestino ou da ruptura de algum vaso e causam uma infecção generalizada.
O procedimento de esvaziamento dos sacos anais deve ser feito por alguém com experiência e delicadeza suficiente para não ferir mais o animal. Veja um filminho aqui. Tal procedimento não deve ser feito com freqüência ou utilizado como profilaxia. A saída das fezes pelo orifício anal é que deve estimular por si só o esvaziamento glandular e para que isso aconteça as alterações alimentares e de manejo devem ser implantadas.
Indico alimentação natural cozida ou crua para restabelecer o equilíbrio nutricional e metabólico normal a cada espécie. Alguns veterinários já estão familiarizados e capacitados a formular cardápios e fazer a orientação nutricional natural de seus pacientes. Procure um perto de você, mas se não encontrar, dê uma boa olhada no site www.cachorroverde.com.br. Nele a nutróloga veterinária Sylvia Angélico dá uma minuciosa aula sobre o assunto, ajudando-nos a entender melhor a utilização e os efeitos sobre alimentação no organismo animal.
Por último e mais uma vez, a eficiência homeopática sobre mais essa patologia é inquestionável! Seja na drenagem, na cicatrização, nas inflamações e até nos abcessos, quando bem escolhida, a homeopatia pode efetuar pequenos milagres! Cada caso requer um estudo particular e um medicamento individualizado. Nessa tabela talvez encontre um veterinário homeopata bem perto de você, que poderá ajudá-lo.
Veja o filme citado
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