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segunda-feira, dezembro 30, 2013

A HISTÓRIA DE UM GATO GUERREIRO

Em 2010 o Doutor Zahi Hawass, o arqueólogo mais famoso depois de Indiana Jones achou uma tumba de 2600 anos com 22 múmias no Egito. Entre elas algumas crianças, e junto, um cão, também mumificado.  Não foi a primeira vez, animais de estimação eram comuns em inscrições nas paredes das sepulturas egípcias.

Durante a XVIII Dinastia um sujeito de nome Hapymen ficou tão abalado com a morte de seu gato que mandou mumifica-lo e construiu um sarcófago de pedra, com encantamentos para que reencontrasse seu dono no pós-vida.

No Iraque e no Afeganistão cachorros não são bem-vistos, muçulmanos radicais os consideram animais impuros, então a vida de cão deles é pior que a média. Atraídos por comida muitos foram parar nas bases americanas. Outros foram levados por soldados, que achavam filhotes perdidos durante combates. Preocupado com doenças e higiene, o Pentágono mandou exterminar os animais de estimação em posse dos soldados.

Quando a ordem chegou quase todos os comandantes se recusaram a cumpri-la, foi o mais próximo de um motim que as forças armadas chegaram em muitos anos, com mais de um soldado dizendo que quem encostasse no cachorro do pelotão levaria chumbo.

Na Inglaterra há um memorial para animais que serviram em guerras. Um dos homenageados é Simon, um gato que em 1948 foi achado no porto de Hong Kong, faminto e esquelético. Levado a bordo da fragata inglesa HMS Amethyst pelo marinheiro de 17 anos George Hickinbottom, Simon logo fez amizade com a tripulação, pois além de brincar com todo mundo ele caçava ratos, algo bem útil em um navio. Subindo na hierarquia, Simon acabou dormindo na cabine do Capitão.

Perto do final do ano um novo capitão, Tenente-Comandante Bernard Skinner assumiu o comando da Amethyst, mas Simon continuou dormindo em seus aposentos.

O navio partiu para uma missão importante: Em 1949 a China estava em meio a uma guerra civil, que viraria a revolução comunista de Mao Tze-Tung. Com medo de que civis ingleses estivessem em perigo, um navio foi posicionado no porto de Nanking. Deveria supervisionar a remoção de civis ingleses. Apesar de terem salvo-conduto dos chineses, enquanto subia o rio Yangtzé, a Amethyst foi alvo de fogo pesado. Um tiro de canhão atingiu em cheio a cabine do capitão, ferindo gravemente o oficial e Simon, o gato.

No final o navio foi feito prisioneiro. 17  marinheiros haviam morrido, outros tantos machucados, o capitão não resistiu aos ferimentos e Simon, que havia sido levado para a enfermaria e tratado dificilmente passaria daquela noite.

A moral estava péssima. Ancorados em um porto inimigo, proibidos de receber suprimentos, só não invadidos por questões diplomáticas, nada poderia dar esperança aos marinheiros.

Exceto a visão no dia seguinte de Simon, sem bigodes e sobrancelhas (queimados na explosão) mancando pelo convés. Se um gato conseguiu sobreviver a um tiro certeiro de canhão, eles também poderiam.

Por cem dias a Amethyst ficou presa na China. Durante esse tempo os suprimentos escasseavam, e os ratos se multiplicaram, mas assim que Simon se recuperou começou a caçá-los mais que nunca. Logo os únicos roedores que apareciam nos alojamentos dos tripulantes estavam mortos. Presentes que ele  deixava, afinal gatos são gatos.

Entre suas caçadas Simon visitava os jovens marinheiros feridos na enfermaria, dando carinho e atenção a quase crianças, doentes e longe de casa.

Quando viram que as negociações não dariam certo, a Amethyst fugiu, zarpando no meio da noite enquanto seguia um cargueiro chinês pelos 167Km de rio, até o mar e a liberdade. Foram alvejados repetidas vezes, mas Simon estava bem seguro dessa vez.

O Capitão, ainda no mar enviou um telegrama para a PDSA, uma instituição de caridade criada por Maria Dickin no Século XIX para tratar e medicar de forma digna animais cujos donos fossem pobres demais para pagar um veterinário. O PDSA havia instituído a Medalha Dickin, para animais militares que se destacassem em mérito e coragem. Vários pombos-correio e cães a haviam recebido durante a 2ª Guerra mundial, mas nunca um gato.

Simon foi aceito por unanimidade, sua história chegou aos jornais e ele se tornou celebridade. Logo passou a receber cartas, tantas que um marinheiro foi designado apenas para responder o correio do gato.

Chegando na Inglaterra Simon teve que ir para a quarentena, por seis meses. Uma cerimônia foi planejada para a entrega da medalha, mas faltando uma semana ele contraiu uma virose. Sequelas do ataque chinês deixaram seu coração fraco. Apesar do tratamento Simon morreu no dia 28 de Novembro de 1949. Nas palavras de um de seus biógrafos, “o espírito de Simon deslizou silenciosamente para o Oceano”.

Centenas de pessoas compareceram ao funeral de Simon, a revista Time publicou um obituário e até hoje sua sepultura no cemitério de animais de Ilford recebe visitas.
Animais de estimação, ao contrário de humanos recompensam lealdade com lealdade, sem interesses, sem chantagens. São nossos companheiros mais fiéis, não nos julgam, não nos criticam. Eles sabem quando estamos tristes, sabem quando precisamos de atenção.

De todos os filmes de ficção científica os mais improváveis são os que mostram um futuro sem animais de estimação, pois todo mundo que convive com bichos sabe que, assim que colonizarmos outros planetas, assim que tivermos espaço e acomodações suficientes traremos nossos companheiros peludos, dando continuidade a uma amizade de milhares de anos.

quinta-feira, outubro 17, 2013

SE VOCÊ GOSTA DO SEU GATO, NÃO O TOQUE

SE VOCÊ GOSTA DO SEU GATO, NÃO O TOQUE

Se você realmente ama seu gato, não o acaricie. Uma nova pesquisa publicada no Journal Physiology and Behavior que envolveu cientistas da Universidade de Lincoln (EUA), da Universidade de São Paulo (Brasil) e da Universidade de Medicina Veterinária (Áustria) descobriu que os animais de estimação ficam estressados se são constantemente tocados.

Especialistas em comportamento animal afirmam que os gatos liberam hormônios relacionados com ansiedade quando são manipulados manualmente por seres humanos. Na verdade, os testes parecem mostrar que os gatos simplesmente não gostam de ser acariciados.
Alguns estavam dispostos a tolerar esse toque – mas estes eram os indivíduos que apresentaram os mais altos níveis de angústia.

Os pesquisadores concluíram que os amantes genuínos de gatos devem evitar acariciar constantemente seus amigos, para poupar seus sentimentos.

A pesquisa

Os resultados vêm de um estudo que analisou como os gatos lidam com a vida ao lado de seres humanos na mesma casa.
Cientistas examinaram os gatos que vivem sozinhos, em pares e em grupos de três ou quatro em uma mesma casa, avaliando os níveis de hormônios do estresse dos animais em quatro ocasiões.

A pesquisa também desfez a crença popular de que os gatos são criaturas solitárias que se esforçam para viver felizes em grupos.

Embora o número de gatos em uma casa não previsse os níveis de estresse dos bichos, os pesquisadores concluíram que os gatos mais jovens – com menos de dois anos – que viviam por conta própria eram mais estressados do que os mais jovens que viviam em grupos maiores.
“Parece mesmo que eles não são melhores amigos, mas os gatos podem ser capazes de organizar-se para evitar um ao outro sem ficar estressados”, explica um dos pesquisadores, Daniel Mills.

Ele também disse que gatos que não gostavam de ser acariciados eram capazes de evitar isso se viviam com mais gatos, capazes de tolerar o comportamento.
“Parece que os gatos com quem o proprietário impõe [o carinho] são os que precisamos nos preocupar mais”, comenta. “Os resultados também reforçam a importância de assegurar a todos os indivíduos vivendo em uma casa o controle sobre seu ambiente”.

Isso significa que, se você tiver vários gatos, você deve dar-lhes a opção de compartilhar ou ter suas próprias áreas especiais para comer, beber e ir ao banheiro.

Entenda os gatos

O comportamento dos gatos pode ser um pouco misterioso, mas existem algumas dicas que podem lhe ajudar a entendê-los, baseadas em estudos sobre a relação de proprietários com seus animais de estimação. 

Confira:

Os gatos não estão pedindo comida quando lambem os lábios. Eles tendem a fazer isso quando estão estressados, não quando estão com fome.

Os gatos não querem carinho na barriga quando rolam com ela para cima. Quando um gato mostra sua barriga, isso significa que ele confia em você e quer ser acariciado na cabeça, brevemente, e não na barriga.

Uma cauda vertical significa que o gato sente prazer em vê-lo.

Orelhas planas podem significar que eles estão com medo.

sábado, outubro 12, 2013

Dia das crianças, não dê animais de presente

DIA DAS CRIANÇAS

Hoje é dia das crianças (assim, como no natal, aniversários etc), não dê animais de presente, pois animais não são  brinquedos.

Muitas vezes um animal ganho de presente é abandonado tão logo perde a “graça”, pois enquanto são filhotes são “bonitinhos”, assim como as crianças se encantam com seus brinquedos depois os deixam de lado. Animais não são  “brinquedos” são vidas que sentem medo, frio, fome, dor, alegria e sofrimento. E muitas vezes são abandonados pelas crianças e seus tutores.

Ensine seu filho que a vida não é mercadoria, uma vida não tem preço.

Incentive a adoção responsável, onde tutor e criança adotam por compaixão, amor e solidariedade. 

E Tenham em mente que esse animal viverá no mínimo 10 anos ou mais.


domingo, setembro 09, 2012

DIA DO VETERINÁRIO



SER VETERINÁRIO
              Autor Desconhecido

Ser Veterinário não é só cuidar de animais.

É, sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões de uma ciência médica.
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza é querer preservá-la sempre mais bela

Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas, principalmente, entendê-los e amenizá-los.

É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.

É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de extintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlo e penas, 
que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiola, 
jaula e corrente.

É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais a si mesmo.

Ser Veterinário é conviver lado a lado com
ensinamentos profundos, sobre amor e vida.

"Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos seremos veterinários".

domingo, fevereiro 06, 2011

Alta salivação em gatos

 Hoje à tarde a Uriel começou a salivar e não quer comer, estou preocupada, pois só amanhã posso verificar o que está acontecendo. Ela comeu um pouco de ração à pouco, mas rejeitou paté que ela adora. Encontrei este texto e resolvi compartilhar com vocês.


0/9/2010
REGINALDO PEREIRA DE SOUSA FILHO*

Erivan Nunes, de Tabuleiro do Norte, diz que ultimamente o seu gato está salivando mais que normalmente, é sinal de algum problema com o felino ou é natural isso em animais?

O gato com salivação intensa ou sialorreia deve ser avaliado baseando-se na distinção de dois grandes grupos de enfermidades: as afecções orais, que acometem a boca, dentes, língua e anexos, e as afecções não-orais, que são doenças que acometem outros sistemas orgânicos, com reflexo na produção exagerada de saliva. Portanto, o exame clínico e laboratorial são imprescindíveis nestes casos.

Muitas vezes lesões orais, como úlceras, causadas por viroses ou contato com produtos químicos ou plantas, são as causas mais comuns de sialorreia nos felinos. Problemas dentários, como fraturas, periodontite e reabsorção odontoclástica podem ser incriminadas também, principalmente em gatos mais idosos. Essas enfermidades orais costumam deixar o animal sem apetite, pela dificuldade em apreender e deglutir o alimento, além de que a saliva vêm tingida de sangue e com odor alterado. Corpos estranhos como linhas de costura, gramíneas etc., podem ficar presos na língua ou dentes, ocasionando sintomatologia parecida.

O felino que saliva intensamente, mas sem alterações na cavidade oral, deve ser avaliado para saber se ele tem doenças sistêmicas, muitas vezes mais sérias. Disfunções no fígado e nos rins podem causar náuseas e enjoos, levando o animal a episódios de salivação, principalmente quando tenta se alimentar. A doença renal é uma das causas mais comuns de sialorreia no gato doméstico.

O estresse também é um fator importante. Gatos com medo, ansiedade ou dor podem salivar profusamente. O evento estressante muitas vezes pode ser difícil de ser percebido, mas perseguições por outro animal, disputas territoriais, combates, tudo isso pode deixar o felino em "alerta" e ao menor estímulo visual ou auditivo ele saliva, podendo continuar por muitos dias. Assim, uma abordagem diagnóstica extensa e precisa é fundamental para o tratamento correto, podendo ser uma enfermidade mais simples, de fácil tratamento ou até uma afecção fatal para seu felino.


Médico veterinário do Hospital da Faculdade de Veterinária da Uece (Favet Uece) e pós-graduado em Clínica de Felinos

domingo, dezembro 18, 2005

Posuidores de gatos são mais saudáveis.


Possuidores de gatos são mais saudáveis que as outras pessoas
Parece uma afirmação estranha, mas existe um grande número de situações que provam que possuir um gato é bom para saúde física e mental. E será de algum conforto para os possuidores de gatos (freqüentemente acusados de perturbarem o ambiente com seus animais), o fato de que os ativistas "antigatos" morrem mais cedo que eles.
Há duas razões para isto. Em primeiro lugar, é sabido que o contato físico com os gatos reduz bastante o estresse aos seus companheiros humanos.A relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra. O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o pêlo do gato. Donos de gatos levados para um laboratório, a fim de fazerem teste às suas reações fisiológicas, comprovaram que os sistemas dos seus corpos se tornaram nitidamente mais calmos, quando começaram a acariciar os seus gatos. A tensão baixou e o corpo descontraiu-se.
Estas formas de terapia foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando doentes mentais melhoravam de forma notável, depois de serem deixados na companhia de gatos domésticos. Todos sentimos uma espécie de libertação através de um simples e honesto relacionamento com o gato. Esta é a segunda razão do benéfico impacto do gato nos humanos. Não se trata, apenas, de uma questão de "tocar", por mais importante que ela seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as complexidades, traições e contradições das relações humanas. Todos nós somos feridos por certas relações, de tempos a tempos, alguns agudamente outros de formas mais ligeira. Quem tiver severos traumas mentais, terá dificuldade em resolve-los. Para estes, uma ligação com um gato pode provocar grandes recompensas, devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as suspeitas e o cinismo e sarando as antigas feridas.
Um estudo especial feito nos E.U.A, revelou recentemente que para aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas, a posse de um gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a morte, reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão arterial, numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de um animal doméstico. Acontece o mesmo em relação à alegria, à distração que uma pessoa possa ter: um gato amigo, companheiro, confidente, um gato psicoterapeuta!Recentemente, aqui no Brasil um cardiologista receitou para seu paciente que compra-se um gato para diminuir o seu stress e evitar ter um enfarte. A princípio o paciente achou uma bobagem, um absurdo, mas resolveu seguir a recomendação do seu cardiologista, pois seu estado de saúde estava se agravando. Não só comprou o animal, como resolveu levá-lo para seu escritório. (Nos E.U.A muitas pessoas também levam para o escritório seus gatos e cachorros). Resultado: deixou de ser uma pessoa extremamente nervosa e estressada. Sua esposa notou uma mudança radical na sua vida, confirmando os benefícios do animal na saúde do seu marido — e o coração dele agradeceu.