segunda-feira, janeiro 12, 2015
domingo, dezembro 14, 2014
Neste Natal adote um animal abandonado
Me desinteresso facilmente quanto aquilo que causa-me mera curiosidade, mas jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”
______
Jamais me desinteresso de vidas, de sentimentos, seja de vidas humanas ou não humanas.
Portanto, nunca abandone seu animal, nada justifica o abandono de um ser indefeso, nem na doença, nem nos reveses da vida e tampouco quando envelhecem ou ficam doentes.
Reflita!
"Jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”
______
Jamais me desinteresso de vidas, de sentimentos, seja de vidas humanas ou não humanas.
Portanto, nunca abandone seu animal, nada justifica o abandono de um ser indefeso, nem na doença, nem nos reveses da vida e tampouco quando envelhecem ou ficam doentes.
Reflita!
"Jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”
sexta-feira, dezembro 12, 2014
Neste Natal adote um animal abandonado
Ouço muito, meu vizinho não cuida de seu animal, tenho dó (detesto essa palavra), mas o que eu posso fazer? Essas frases são atos de covardia com quem não pode pedir ajuda, eles sofrem em silêncio, seja a voz deles denuncie, o medo de se expor é igual a exposição que você teria se fosse uma criança, um idoso ou uma mulher.
Tome uma atitude DENUNCIE.
“Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe é o próprio homem.”
Carl Jung
domingo, novembro 30, 2014
COMO OS GATOS VEEM O MUNDO
Como os gatos veem o mundo.
Para eles, o dono é líder do bando, todo dia é de caça e cada sala é uma selva. Enxergue o mundo com olhos felinos: em azul e amarelo. E sempre alerta é uma selva. Enxergue o mundo com olhos felinos: em azul e amarelo. E sempre alerta
por Alexandre Rodrigues
OS HOMENS PENSARAM que haviam domesticado os gatos. Como eles mantinham os ratos longe, nós lhes demos rações. E depois lares. Nomes. Camas. Banhos. Tosas. Brinquedos. Arranhadores. Colos. Cafunés. Capas siliconadas para unhas. Estima-se que hoje existam 600 milhões de gatos vivendo com humanos, contra 800 milhões de cachorros - mas a distância do campeão para o vice vem diminuindo. Desde 1985, os felinos são os animais mais numerosos dos EUA, e o Brasil segue o mesmo rumo. Na internet, então, eles são os reis, seja ilustrando frases bizarras ou protagonizando vídeos fofos.
Diante de tanto investimento financeiro e emocional, muitos veem em seus bichanos características humanas. Pois se enganam. Diferente dos cachorros, que querem ser gente, os gatos não querem ser outra coisa. E acham que a gente é que é gato: aos olhos felinos, seus donos são gigantes amáveis da mesma espécie, responsáveis por sustentá-los e protegê-los.
Protegê-los do quê? Para o gato, cada sala é uma selva - que ele só é capaz de enxergar em dois tons: amarelo e azul. Por trás de cada cortina e por baixo de cada almofada pode haver uma ameaça. Nascem, morrem e geram predadores. "Ele descende de um felino territorial e solitário que aceitou a coexistência com outros gatos e ainda está se adaptando à vida de animal de estimação", diz John Bradshaw, autor de Catsense - The Feline Enigma Revealed ("Sentido de gato, o enigma felino revelado"), best-seller de 2013 sem edição brasileira.
Ou seja, o que ratos sabiam e pufes suspeitavam, a ciência agora confirma: o gato doméstico ainda é selvagem. Essa é uma descoberta fundamental para começar a decifrar o seu comportamento, sua personalidade e sua complexa relação com o homem - um relacionamento que começou por interesse.
DOMÉSTICO NAQUELAS
O gato foi o primeiro vigia de estoque. Foi assim: há 10 mil anos, as primeiras colheitas atraíram ratos pela primeira vez. Para sorte dos primeiros agricultores, no rastro dos roedores veio seu predador, o Felis silvestris. O gato selvagem era um bicho meio arisco, mas mantinha os ratos longe dos celeiros, e o contrato foi fechado. Aos poucos, a relação deixou de ser somente profissional: em 9500 a.C., um homem e seu gato foram enterrados juntos no Chipre. E, após milênios de bem-bom, criamos uma subespécie, Felis silvestris catus, o chamado gato doméstico. Que não é tão doméstico assim. O autor de Catsense explica: "Para ser eficaz contra os ratos, os gatos precisaram manter muitos de seus instintos selvagens."
Caçar ainda é parte fundamental da vida de qualquer gato, mesmo os de apartamento. Quando filhotes, as brincadeiras, além de engraçadinhas, estão ligadas ao desenvolvimento de habilidades de caça, como velocidade e precisão do golpe. Seus cinco sentidos [ver quadro na página 51] evoluíram para torná-los uma peluda maquininha de matar. Tão eficiente que alguns até acusam os felinos pelo desaparecimento de pássaros e roedores. (Calma, gatófilos: a maioria dos ambientalistas diz que mudanças no clima estão por trás dessas extinções.)
O encontro com outros gatos e o acesso à rua contribuem para que os gatos continuem meio ferozes. Mas o fator mais importante para a manutenção da selvageria é justamente uma prática para deixar gatos mais calmos: a castração. Quando castramos os gatos domésticos antes que eles se reproduzam, estamos tirando do jogo justamente os exemplares mais dóceis e amigáveis. Resultado: 85% dos acasalamentos são organizados pelos próprios felinos, entre gatas domésticas e gatos selvagens. Nossa seleção artificial parcial perpetua as características mais agressivas da espécie. No mínimo, perpetua fotos compartilhadas por amigos com a mensagem "gatinhos lindos precisando de um lar".
MANHAS E MIADOS
Qualquer um acostumado a observar gatos diariamente sabe: eles são metódicos. Tomam banho da mesma maneira, escolhem o mesmo lugar para dormir e desenvolvem hábitos repetitivos. Um dos meus gatos, Olavo, um persa de 4 anos, só participa de brincadeiras de briga depois de correr por toda a casa, se refugiar no sofá e então ir até o canto oposto, onde é atacado. Julieta, uma vira-lata peluda de 9 anos, só sobe no colo pelo lado esquerdo. Mesmo que o lado direito esteja livre, ela saltará para a minha esquerda e então se acomodará. Santino, um dos gatos mais marcantes que tive, era um poço de manias.
Não podia ver um copo ou balde com água que o derrubava, e transformava pias em camas. Nenhuma surpresa de acordo com pesquisas recentes: gatos têm personalidades definidas.
Um estudo de 2008 da Universidade de Central Missouri, realizado com 196 donos de gatos, apontou quatro grandes perfis: sociáveis, afetuosos, mal-humorados e tímidos. O gênero não se associa a nenhum componente: machos e fêmeas podem entrar em qualquer categoria. A idade sim: gatos idosos são mais introvertidos e menos curiosos.
Mas também pode ser porque gatos e humanos influenciem uns aos outros. Contra o estereótipo que mostra os felinos desinteressados por seus donos, um grupo de veterinários mexicanos mostrou, em 2007, que o apego entre humanos e seus bichanos é parecido com o que se vê com crianças pequenas. Na companhia de um estranho, miam menos e passam mais tempo em alerta, próximos da porta e prontos para uma fuga. E ficam mais relaxados, passeadores e brincalhões com seus donos.
Gatos aprendem até a sincronizar seus hábitos com os dos humanos. Um estudo da Universidade de Messina, na Itália, mostrou que, com o tempo, os padrões de alimentação, atividade e sono ficam parecidos com os dos donos. Até mesmo a hora de ir ao banheiro se tornou a mesma para os dois. Já os gatos criados livres mantêm os hábitos noturnos. "Há gatos extremamente apegados aos seus donos, que passam o tempo todo ao seu lado, como uma sombra felina", diz Daniela Ramos, especialista em comportamento animal da USP. "Depois de um período de convivência intensa, a ausência do dono pode trazer sintomas de ansiedade."
Isso, claro, sem nunca atender quando é chamado. O curioso é que uma pesquisa da Universidade de Tóquio constatou que eles reconhecem a voz do dono, mesmo quando está misturada à de outras pessoas. Mas poucos obedecem. "Gatos, diferentemente de cães, não foram domesticados para obedecer ordens", explica Atsuko Saito, um dos autores do estudo. "Eles preferem ter a iniciativa no relacionamento com humanos." O que eles ganham com isso? Não sabemos. Mas, se a relação com o homem ainda é nebulosa, entre eles é que a coisa complica. Em grupo, todos os gatos são pardos.
SEM MANDA-CHUVA
Nenhum estudo se aprofundou ainda na dinâmica social entre gatos domésticos. Ainda que os donos falem em líder do grupo ou macho alfa, entre os felinos não há hierarquia rígida. Não há papéis definidos. Gatos dominantes em um contexto são submissos em outros. Enquanto um gato tem privilégios sobre a comida, outro pode ter preferência por um canto do sofá - canto que pode ter outro dono, dependendo do horário. Em outras vezes, parece não haver acordo claro: ganha preferência quem chega primeiro - ou quem vence a briga.
Essa interação negociada é novidade na evolução desses caçadores solitários, e costuma deixá-los estressados e doentes. "Os donos acham que quanto mais gatos, melhor. Mas não", diz Daniela, a veterinária da USP. "Um macho até é capaz de formar uma aliança com uma parente próxima. Mas, quando um grande número de gatos vive junto, todos se tornam mais agressivos." Ausência de líderes não significa ausência de grupos: o dono pode achar que tem dez gatos, quando na verdade possui quatro de uma facção e seis de outra.
Apesar das descobertas recentes, o que não falta é coisa para aprender. Ainda não se sabe por que são loucos por catnip, aquela ervinha aromática e medicinal que os faz entrar em transe. Nem porque a fêmea move seus recém-nascidos um a um, com todo o zelo, mesmo prestes a abandoná-los. O ronronar, vibração sonora produzida na laringe, é outro mistério desses felinos. Também não há resposta definitiva para a mania de querer abrir portas. Nem para o código presente na maneira como movimentam suas caudas - sabe-se, no entanto, que mantê-las erguidas costuma ser um sinal amistoso.
Será que no futuro nossa relação será mais próxima? "Até agora, eles evoluíram apenas o suficiente para a amistosidade. São capazes de viver conosco", diz Bradshaw. "Nas próximas décadas, provavelmente chegarão à amizade." Importante: não é verdade uma notícia que correu o mundo ano passado, dizendo que gatos não gostam de contato físico. Daniela participou da pesquisa comandada pelo veterinário inglês David Mills e esclarece: a maioria dos gatos gosta de carinho do dono. Abrace o seu para comemorar. Mas com cuidado.
Sete vidas
[10.000 a.C.]
Empregam gatos para proteger seus estoques contra ratos.
[3.500 a.C.]
Trabalho reconhecido: gatos são adorados no Antigo Egito.
[200]
O Império Romano espalha gatos pela Europa.
[1200]
Considerados satânicos, são perseguidos. População de ratos explode e vem a peste negra.
[1850]
Após séculos demonizados, começam a se popularizar como animais de estimação.
[1950]
Criação de novas raças.
[1985]
Superam a população de cães nos EUA. Em 2022, eles devem superar cães no Brasil.
Sentidos felinos
1. Sua AUDIÇÃO é muito mais ampla que a nossa. O gato escuta o que, por estar além da capacidade humana, denominamos infra e ultrassom.
2. Graças a uma superfície reflexiva atrás da retina, têm VISÃO excelente no escuro. Mas só enxergam tons de duas cores: azul e amarelo.
3. O TATO dos gatos é tão poderoso que aciona um sentido adicional: a vibração de seus bigodes gera um radar de curto alcance.
4. Seu OLFATO é hiperdesenvolvido: são capazes de identificar a distância uma série de cheiros que surjam simultaneamente.
5. Os gatos não precisam nem gostam de vegetais: seu PALADAR evoluiu para ser 100% carnívoro.
FONTE: http://super.abril.com.br/mundo-animal/como-gatos-veem-mundo-817641.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
domingo, setembro 07, 2014
Feliz Aniversário Antuak, Raphael e Lysnel
Há três anos em uma manhã
ensolarada e calma, vocês entraram em
minha vida, fui avisada que foram abandonados uma mãe e seus filhotes enfrente da casa onde moro, sai correndo e
deparei-me com uma mãezinha e seus quatro filhotes, devem ter nascido naquela
madrugada.
Naqueles imensos olhos
azuis havia uma súplica silenciosa, me ajude, dê uma chance para meus filhos,
fomos abandonados.
Quando nossos olhares se
encontraram, tive a sensação que já nos conhecíamos, e no silêncio daquele
olhar, me comprometi a não abandoná-los.
Mas como acolhê-los? Onde levá-los?
Foram horas de incertezas, lágrimas e alegria.
Vidas tão frágeis pedindo
uma oportunidade para viver. Andei com aquela
caixa de casa em casa, ninguém nos deu uma chance, mas eu estava
determinada a não abandoná-los.
Naquela noite consegui um
cantinho para eles, mas no outro dia fomos despejados, passei o dia pedindo
ajuda novamente, mas a ajuda não veio, naquela noite dormi na rua com eles, a
noite estava linda e fresca, as estrelas brilhavam no firmamento e a lua nos
banhava com sua luz de paz e tranqüilidade, fiquei olhando as estrelas com o
cesto com cinco vidas em meu colo.
Uma noite longa, porém,
calma e serena, naquele silêncio mágico, pude visualizar minha vida, o mundo, a
indiferença e a falta de compaixão, e nessa reflexão percebi o quanto somos
pequenos perante imensidão do Cosmos, percebi que o orgulho, a arrogância e a falta
de compaixão que está estagnando nossa evolução como seres humanos, como almas,
como essências nesse imenso Cosmos.
Percebi que, palavras
vazias, gestos fúteis de nada valem, estar na igreja (religião) é uma mera
formalidade, muitos acham que basta ir ao culto, à missa, a sinagoga ao centro
espírita etc. e já estão “salvos”, mas passam indiferentes diante do sofrimento,
da dor e do abandono de vidas, sejam elas humanas ou não humanas.
Eu sinto que a verdadeira religião
está no amor, na solidariedade e na compaixão por todas as formas de vida.
Apesar de todas INcertezas
e dificuldades, hoje tenho certeza que a única via para minha existência nesse
mundo é a via do coração, através da ternura, solidariedade e da compaixão.
Lysnel, Antuak e Raphael,
não consigo imaginar minha vida sem vocês, anseio por um dia tê-los vinte
quatro horas ao meu lado, mas apesar de tudo, vocês cresceram fortes, saudáveis
e amorosos.
Nesses 1095 dias, não tem
um dia que ao cerrar aquela porta que os mantêm longe de mim que eu não pense:
um dia não vou mais precisar fechar essa porta, vocês vão estar comigo para
sempre.
Feliz aniversario Antuak,
Raphael e Lysnel, amores da minha vida, vocês a Esperança e o Miguel Arcanjo
que fazem com que a vida valha a pena de ser vivida, apesar de toda dor e
sofrimento deste mundo.
Vocês me dão a certeza de que
como raça, ainda temos alguma chance de nos transformar e de transformar esse
planeta em um lugar melhor para se viver.
Basta observá-los e
aprender com vocês (animais) a paciência, o amor puro e verdadeiro, a
solidariedade e a compaixão. Temos que desenvolver a sensibilidade e a compaixão
por todos os animais, desde um pequeno besouro a um imenso elefante.
Temos que aprender a
caminhar nesse mundo com vocês como amigos, como companheiros de jornada.
Vocês não são bibelôs,
diversão, comida ou suposta cura (testes em animais), vocês são a cura da nossa
humanidade pessoal, da nossa insensibilidade, vocês são a cura da nossa alma.
Vocês são nossos
companheiro de jornada (todos animais).
Feliz aniversário,
Raphael, Antuak, Lysnel.
Feliz Aniversário Josie e
Lis (adotados).
Felicidades criONÇAS do meu coração.
Meu agradeço especial mais uma a vez a Cidinha
Morgao.
sexta-feira, agosto 15, 2014
Noticias da Esperança - 15-08-2014
NOTICIAS DA ESPERANÇA - 15-08-20147
Ontem a levei para fazer ultrassonografia e infelizmente as noticias não são muito boas, o rim direito dela já perdeu o contorno e o esquerdo também está bastante comprometido, as dores são por causa de cálculos e cristais nos rins.
Agora com diagnostico “fechado” só me resta fazer o possível e o impossível para mantê-la sem dor, acredito que isso será possível ao menos por enquanto com a medicação e alimentação que começou a fazer.
Mas vamos lutar para dar uma vida digna para ela até chegar sua hora, não vou me entregar e tampouco entregá-la facilmente, vou lutar enquanto for possível para ela ter qualidade de vida.
Se conseguir mantê-la sem dor já estará ótimo, isso é o principal. Quando não está com dor está normal, come numa boa e até está mais carinhosa, aceita chamego mais que antes.
Além do tratamento vou colocar minha fé e confiança que ela possa viver o bastante, mesmo dentro das perspectivas humanas.
Agora chega de chorar, já tenho o diagnostico fechado é lutar para que ele não seja muito sofrido para ela, e tenho fé que não será, se depender de mim fico 24 horas a postos.
Agradeço a todas as mensagens, e ficamos imensamente gratas eu e ela.
Mas por favor, continuem a colocando em suas orações ela vai continuar precisando muito.
Obrigada!
Amor e Luz
Esperança e Marlene
quinta-feira, julho 31, 2014
NOTÍCIAS DA ESPERANÇA
NOTÍCIAS DA ESPERANÇA
Acabo de voltar da
veterinária, a Esperança tomou algumas injeções, ficou em observação por meia
hora e agora está estável, mas o quadro é de observação, e claro eu estou
apavorada como sempre.
Mas para meu alívio ao
chegar comeu um pouco de patê, caso não comesse ai a preocupação seria
duplicada, pois com certeza poderia ser uma alteração da uréia e da creatinina,
mas comendo isso alivia um pouco, mas mesmo assim não está descartado.
Ainda não tive tempo de pensar
no que aconteceu, quando acabei de postar o texto sobre a Megg (exatamente
quando terminei) a Esperança começo a miar...miar... ela é mienta mesmo, fui
ver, mas ela miava com desespero, depois vomitou fiquei atrás dela a deixando
livre para observá-la, ela andava, miava, ia na caixa de areia, saiu pelo
quintal tentando fazer xixi na terra, foi na caixa dos cães de tem jornais,
corri coloquei três caixas de areia no
quintal e ela foi em todas tentando fazer xixi, entrei um pânico, liguei para a
veterinária e enquanto falava com ela ia contando o comportamento dela, ainda
bem que tinha os remédios mais indicados para o caso dela e fui dando conforme
a veterinária havia mandado a cada quinze minutos, mas ela continuava
desesperada, a veterinária havia dito que podia ser uma obstrução urinária, mas
caso não fosse os remédios iriam ajudar dentro de uma meia hora, tomou duas
dose e nada.
E para ajudar a
veterinária iria sair mais cedo entrei em desespero, liguei novamente, e ela me
mandou levá-la que ela esperaria, mas quem iria me levar? Sai procurando e
encontrei um vizinho e ele se dispôs a me levar, mas para ser sincera eu fico
tão ridícula chorando que qualquer
desconhecido acaba me ajudando *rs *rs.
Bem, meus amigos ela ainda
precisa de oração, vai tomar homeopatia de hora em hora, e caso não melhore
deverá tomar algumas injeções que trouxe como precaução.
Vou colher urina dela para
exame, e se não melhorar terá de fazer ultrasson.
Orem...
Insuficiência renal é
traiçoeira demais, ela não teve compaixão da Uriel.
Obrigada pelas mensagens,
mas vou me retirar e cuidar dela.
Amor e Luz
Esperança & Marlene
MEGG IN MEMORIAM
MEGG IN MEMORIAM
Quando eu fiz esse banner
eles estavam saudáveis e cheios de vida, eu não cogitava ao fazê-lo que
qualquer hora só iria restar a memória deles em meu coração.
A chamada morte me visitou
algumas vezes nesses últimos seis anos em que a Megg veio morar aqui onde moro.
Primeiro foi a Juma, a “morte”
rondou nossas vidas, lutamos, ela se afastou, mais depois a levou.
Depois a “vi” sentada na soleira da minha porta, por mais que eu me
dedicasse, ficasse 24 horas de vigília,
ela levou a Uriel em seus braços em uma semana, mas eu lutei não
entreguei a jóia rara da minha vida sem
antes lutar, mais ao final ela venceu, ela sempre vence.
Novamente, ela rondou
nossas vidas, mesmo antes da Uriel partir, ela sondou a vida do Juca, mas mesmo
presente manteve-se à distância por mais de três anos, nós lutamos
silenciosamente ela na sua “trincheira” e eu na minha, eu sempre a respeitei,
pois sabia que estava fazendo sua “tarefa”, mas apesar de respeitá-la, jamais
me intimidei diante dela.
Pois mesmo antes de
nascermos sabemos que um dia teremos de enfrentá-la, e que ela vencerá a vida
física, e finalmente mais uma vez ela nos venceu, ela fez sua tarefa sem
sentimentalismo, e saiu carregando o frágil “corpo” do Juca Raphael em seus
braços, mas eu estava presente, não tentei suborná-la, apenas o ajudei partir
em paz.
Tempos depois ela voltou a
nos rondar e o Miguel Arcanjo era seu alvo, essa foi e está sendo uma luta
árdua, mas ela está se mantendo à
distância, está me dando a oportunidade de desenvolver o amor incondicional, a
paciência, persistência, esperança, fé e compaixão a cada minuto, a cada hora,
a cada mês a cada ano.
Estou aprendendo a fazer
tratamentos nele que eu jamais sonharia fazer, que não sabia ser capaz, mas só
a força do amor nos move a fazer o “impossível” ou como costumamos falar o
difícil.
Ela fez acréscimos a sua
vigilância permanente na soleira da minha porta, pois além do Miguel Arcanjo
agora ela vigia a Esperança, mas nos tem respeitado. Mas está sempre atenta, se
somos capazes e se temos o coração aberto o suficiente para lutar sem tréguas,
sem preguiça, sem murmúrios.
Mas ela não desiste nunca,
afinal é sua tarefa, ela talvez seja o único “ser” (talvez energia?) que faz
seu “trabalho” muitas vezes silenciosamente, se aproxima e fica a espreita,
depois senta-se na soleira da porta,
quando ela senta, não se levanta sem carregar em seus “braços” o corpo inerte
de um dos nossos amores, seja ele humano ou não humano.
Ela chegou rondando de
mansinho, depois sentou-se, agora não na minha soleira, mas no meio do quintal,
e escolheu a Megg, a meiga cadela que já tinha passado por três tutores, e
finalmente veio morar na mesma casa onde moro.
Apesar de não ser tutora
dela, ela me adotou desde o inicio, com seus mansos e doces olhos me acompanhava
pelo quintal aonde eu fosse. Se eu fazia menção de sair ela me acompanhava até
o portão, ia me receber quando retornava.
Durante esses quase seis
anos de convivência ficou doente poucas vezes, nenhuma doença séria, mas de
repente começou a sangrar, foi ao veterinário e “sarou”.
Passou uns tempos e
começou a mostrar que não estava bem, pensava eu, deve ser por ter perdido muito sangue, conversei com o
veterinário e passou a tomar vitamina, estava estável, comendo, brincando,
“sorrindo”.
Mas de repente foi
perdendo as forças, fui cuidando, fazendo o possível para ajudá-la, mais ela
precisava de muito mais, iria ao veterinário hoje, mas não deu tempo.
Parecia que eu sabia o que
iria acontecer à tarde me sentei no chão e a coloquei no colo, e mesmo
sendo grande se aninhou em meus braços
como um gatinho, ficamos ali abraçadas um tempão “conversamos”, lhe fiz
confidências e promessas, mas infelizmente a dona “morte”, veio na calada da
noite e a levou, eu não estava presente, eu queria estar presente para ajudá-la
na passagem, mas ambas “morte” e a Megg escolheram ir embora sem minha
presença, em um rápido instante que sai, elas sabiam que minha presença iria
causar muitos estragos para mim, pois aqui é onde ainda tenho que viver.
Como eu já disse vi três
dos meus companheiros de jornada partir e não foi tão triste como saber que ela
se foi, pois ficou a sensação e a certeza que falhei com ela, que não a socorri
a tempo, falta de dinheiro ou de atitude?
Desculpe-me Megg...
Talvez, se eu tivesse
passado por cima de tudo não me acovardasse e tivesse pedido ao veterinário
para vir aqui como eu queria, mesmo criando mais problemas, você estivesse
aqui, talvez você tivesse uma chance.
Mas vai ficar mais essa
tristeza e pergunta enquanto eu viver, mas espero que um dia eu tenha
merecimento de reencontrá-la, até lá, dê lembranças para a Juma, Uriel e Juca
Raphael, e saiba, se falhei com você não foi por insensibilidade, foi por
fraqueza.
Megg
*16-11- 2008
+ 30-07-2014.
quinta-feira, junho 19, 2014
Esperança dodói
Não agüento mais ver o sofrimento diário do Miguel e agora da Esperança, hoje foi difícil demais, tive que furá-la várias vezes para fazer soro, ela chorava eu chorava e pedia ajuda para Deus, Anjos, Devas sei lá mais quem.
Acredito em tanta coisa, mas tem hora que fico sem saber no que acreditar, apesar de tudo não consigo deixar de acreditar que existe alguma coisa que rege esse imenso Cosmos.
Não me canso de perguntar qual a razão do sofrimento dos animais? Nada do que me falam consegue me convencer.
Eles não matam, não traem, não criticam, não roubam só nos dão amor, são leais, companheiros e nos amam incondicionalmente.
Deve ter uma explicação mais condizente para o sofrimento deles, dizem que tem Karma, mas se produziram carma foi por inconsciência e não como nós que o temos por pura maldade e falta de compaixão.
E meus companheiros de jornada apesar de tudo estão com qualidade de vida, são amados, tomam soro sendo acariciados e amados.
Eu penso nos que estão nas ruas com essa doença cruel, sem ajuda, sofrendo, sendo chutados, escorraçados e mortos. Penso nas mãezinhas que estão tendo seus filhos nas ruas, sem ao menos ter um lugar para tê-los, quando nascem são mortos sem piedade, não é justo isso, não é.
Tenho uma amiga Lemes Basan que tem o coração do tamanho do mundo, está lutando com sua gatinha fumacinha com câncer,acompanho seu desespero com ela e tantos outros que ela já viu partir com essa doença também cruel.
Força fumacinha você vai sair dessa.
Alguém pode me dizer a razão deles sofrerem tanto?
E não estou nem mencionando, os bois, galinhas, porcos, peixes, focas e pássaros que são mortos sem compaixão a cada segundo neste lindo Planeta azul que transformamos no inferno na Terra.
Eu não acredito no inferno, se existiu foi desativado e seus moradores estão vivendo na Terra, e como disse um dia a sede é na China.
Não dá para acreditar que quanto mais evoluímos tecnicamente ficamos mais frios, mais indiferentes ao sofrimento do próximo.
Muitos amam animais, mas não percebem o sofrimento de outros seres como vacas, porcos, peixes, galinhas, tatus, capivaras, golfinhos, ursos, elefantes, focas, vison, árvores, rios, mares etc.
Eu pergunto onde está nossa humanidade?
Onde?
Acredito em tanta coisa, mas tem hora que fico sem saber no que acreditar, apesar de tudo não consigo deixar de acreditar que existe alguma coisa que rege esse imenso Cosmos.
Não me canso de perguntar qual a razão do sofrimento dos animais? Nada do que me falam consegue me convencer.
Eles não matam, não traem, não criticam, não roubam só nos dão amor, são leais, companheiros e nos amam incondicionalmente.
Deve ter uma explicação mais condizente para o sofrimento deles, dizem que tem Karma, mas se produziram carma foi por inconsciência e não como nós que o temos por pura maldade e falta de compaixão.
E meus companheiros de jornada apesar de tudo estão com qualidade de vida, são amados, tomam soro sendo acariciados e amados.
Eu penso nos que estão nas ruas com essa doença cruel, sem ajuda, sofrendo, sendo chutados, escorraçados e mortos. Penso nas mãezinhas que estão tendo seus filhos nas ruas, sem ao menos ter um lugar para tê-los, quando nascem são mortos sem piedade, não é justo isso, não é.
Tenho uma amiga Lemes Basan que tem o coração do tamanho do mundo, está lutando com sua gatinha fumacinha com câncer,acompanho seu desespero com ela e tantos outros que ela já viu partir com essa doença também cruel.
Força fumacinha você vai sair dessa.
Alguém pode me dizer a razão deles sofrerem tanto?
E não estou nem mencionando, os bois, galinhas, porcos, peixes, focas e pássaros que são mortos sem compaixão a cada segundo neste lindo Planeta azul que transformamos no inferno na Terra.
Eu não acredito no inferno, se existiu foi desativado e seus moradores estão vivendo na Terra, e como disse um dia a sede é na China.
Não dá para acreditar que quanto mais evoluímos tecnicamente ficamos mais frios, mais indiferentes ao sofrimento do próximo.
Muitos amam animais, mas não percebem o sofrimento de outros seres como vacas, porcos, peixes, galinhas, tatus, capivaras, golfinhos, ursos, elefantes, focas, vison, árvores, rios, mares etc.
Eu pergunto onde está nossa humanidade?
Onde?
terça-feira, junho 17, 2014
Esperança dodói
Como alguns de vocês sabem tenho um gato com insuficiência renal, o Miguel Arcanjo e que a Esperança tinha perda nos rins, mas ainda não tinha se manifestado, ela emagreceu bastante, mas continua comendo brincando normalmente, mas eu estava muito aflita, no sábado passado fiz exames de função renal nela e veio a triste notícia está com uréia e creatinina muito alta, quase igual as taxas que a Uriel estava, a Uriel se foi em uma semana com essa doença cruel.
Estava até desanimada em contar, ela já está em tratamento, mais uma para tomar soro subcutâneo diariamente, a veterinária até brincou que vou acabar montando uma UTI.
Como está muito magra, estava com medo de machucá-la, no primeiro dia foi muito difícil, tive que furá-la seis vezes e ela é brava pra danar, mas mesmo assim consegui, os outros dias foi mais fácil, consegui colocar uma vez só e já fluiu o soro.Mas ela fica chorando o tempo todo, mesmo ficando fazendo carinho nela. Triste demais vê-los passar por isso.
Ela já tem 13 anos (12 comigo), então será uma batalha contra a doença e de certa maneira por causa da idade.
Peço que torçam por nós, o Miguel já está tendo uma qualidade de vida legal há dois anos e meio e espero que por muitos anos, assim como a Esperança.
Como o Miguel é gordo acho mais fácil levantá-lo nas oscilações, mais ela não tem massa corpórea alguma, sempre foi magra, então em uma crise acho mais difícil, mas Graças a Deus ela não teve nenhuma crise.
Orem por ela.
Estava até desanimada em contar, ela já está em tratamento, mais uma para tomar soro subcutâneo diariamente, a veterinária até brincou que vou acabar montando uma UTI.
Como está muito magra, estava com medo de machucá-la, no primeiro dia foi muito difícil, tive que furá-la seis vezes e ela é brava pra danar, mas mesmo assim consegui, os outros dias foi mais fácil, consegui colocar uma vez só e já fluiu o soro.Mas ela fica chorando o tempo todo, mesmo ficando fazendo carinho nela. Triste demais vê-los passar por isso.
Ela já tem 13 anos (12 comigo), então será uma batalha contra a doença e de certa maneira por causa da idade.
Peço que torçam por nós, o Miguel já está tendo uma qualidade de vida legal há dois anos e meio e espero que por muitos anos, assim como a Esperança.
Como o Miguel é gordo acho mais fácil levantá-lo nas oscilações, mais ela não tem massa corpórea alguma, sempre foi magra, então em uma crise acho mais difícil, mas Graças a Deus ela não teve nenhuma crise.
Orem por ela.
quinta-feira, maio 22, 2014
DIA DO ABRAÇO
"Em teu abraço eu abraço o que existe a areia, o tempo, a árvore da chuva.
E tudo vive para que eu viva: sem ir tão longe posso vê-lo todo: veio em tua vida todo o vivente."
Pablo Neruda
quarta-feira, abril 02, 2014
Feliz aniversário Esperança 2014
Hoje é aniversário da Esperança.
Hoje faz 12 anos que a adotei, era uma sexta-feira Santa, sempre pergunto santa para quem? Pois nesse dia “santo” que assassinaram seus filhotes, e quem os deve ter assassinado saiu para ir à missa e eles sumiram misteriosamente, minutos depois deles saíram.
Logo em seguida ouvi seu “choro” triste e desconsolado, procurei seus filhos por toda vizinhança e não os encontrei, eles não tinham idade suficiente para saírem sozinhos, (deviam ter menos de um mês) ainda mais os três de uma só vez. Ela devia ter uns oito meses, estava magrinha e desnutrida, deve ter sido um filhote que nasceu naquele condomínio e depois engravidou sem nunca ter tido um lar.
No fim do ano passado conversei com a pessoa que provavelmente os levou para longe, ela negou, claro, mas não tinha outra pessoa com o coração tão duro e insensível ali por perto para fazer isso, e eles estavam na garagem dessa pessoa e estavam sendo cuidados por mim.
Quando a recolhi no meu quarto dava para ver que nunca havia usado uma caixa de areia, mas aprendeu rapidamente.
Os anos passam rápido, às vezes parece que os anos passaram rapidamente, outras vezes parece que foi ontem.
A Esperança tem uma excelente saúde , mas sempre estou atenta, pois quando a Uriel se foi fiz exames nos que ficaram e seu ultrassom indicava perda nos rins, mas ela nunca teve sintomas, tem uma saúde excelente, é brincalhona como um filhote, mas ranzinza como toda “veinha” *rs *rs.
Feliz aniversário Esperança
Felicidades, “minha” gatinha mienta.
segunda-feira, março 24, 2014
terça-feira, março 04, 2014
SOLIDÃO
SOLIDÃO...
Um dia fui criança e me sentia só.
Um dia fui adolescente e me sentia muito só.
Tornei-me adulta e em meio a amores, amigos, diversões, viagens me sentia só.
Um dia encontrei você e nunca mais me senti só.
Depois de você vieram outros e outros e deixei de conhecer a solidão por opção ou imposta.
Um dia você foi embora, fiquei triste, chorei, sofri, mas não me senti só.
Você levou contigo minha solidão.
No dia que a encontrei, você absorveu toda solidão da minha vida, toda solidão que o mundo me impôs.
Quando os primeiros fios de cabelos brancos apareceram não os ocultei, deixei que eles me acompanhassem, eles simbolizavam os desafios vividos de minha vida, eles eram as dificuldades materiais, físicas e emocionais, minha alma não possui um segundo sequer de solidão, pois sempre que olho à minha volta tem um olhinho radiante iluminando meu caminho, sempre tem um ronronar que aquece meu coração nos momentos tristes, nos momentos de desesperança de dúvidas e de angústia.
Quando as rugas vierem também não vou ocultá-las, nelas estarão desenhadas minhas tristezas, lágrimas e alegrias.
Cada ruga contará minha historia, em cada ruga estará cada um de vocês, as rugas são o mapa da minha vida, não posso me perder em minha caminhada, pois elas (as rugas) me mostrarão o caminho percorrido, e se eu tiver sabedoria saberei ler em cada marca o que vivi tudo que sofri e tudo que me trouxe felicidade. Mas no espelho da vida sempre os vejo refletidos a cada instante do meu viver.
E quando olho para trás , vejo que muito aprendi, vejo que vocês fizeram a diferença nessa minha jornada, nesse mundo tão desigual, muitas vezes tão triste e cruel.
Não consigo imaginar como seria meu “mundo” sem vocês.
Vocês são minha fortaleza, vocês que me fazem continuar, quando tenho vontade de desistir.
Obrigada! Juma, Juca Raphael, Uriel, Esperança, Miguel Arcanjo, Lysnel, Antuak e Raphael, por fazerem da minha estada neste Planeta menos triste, gratidão por me ajudarem a me tornar um ser humano melhor, mais amoroso, pacífico e consciente do sofrimento de todas as formas de vida.
Descobri que só sente-se sozinho quem nunca amou ou foi amado.
Amo vocês...
Aprendi a amar e respeitar meus semelhantes observando e convivendo com vocês.
Fui privilegiada em encontrá-los em conviver com vocês, em ser amada e por amar vocês.
Posso "morrer" de tristeza, mais não de Solidão.
Aprendi a amar e respeitar meus semelhantes observando e convivendo com vocês.
Fui privilegiada em encontrá-los em conviver com vocês, em ser amada e por amar vocês.
Posso "morrer" de tristeza, mais não de Solidão.
Um dia fui criança e me sentia só.
Um dia fui adolescente e me sentia muito só.
Tornei-me adulta e em meio a amores, amigos, diversões, viagens me sentia só.
Um dia encontrei você e nunca mais me senti só.
Depois de você vieram outros e outros e deixei de conhecer a solidão por opção ou imposta.
Um dia você foi embora, fiquei triste, chorei, sofri, mas não me senti só.
Você levou contigo minha solidão.
No dia que a encontrei, você absorveu toda solidão da minha vida, toda solidão que o mundo me impôs.
Quando os primeiros fios de cabelos brancos apareceram não os ocultei, deixei que eles me acompanhassem, eles simbolizavam os desafios vividos de minha vida, eles eram as dificuldades materiais, físicas e emocionais, minha alma não possui um segundo sequer de solidão, pois sempre que olho à minha volta tem um olhinho radiante iluminando meu caminho, sempre tem um ronronar que aquece meu coração nos momentos tristes, nos momentos de desesperança de dúvidas e de angústia.
Quando as rugas vierem também não vou ocultá-las, nelas estarão desenhadas minhas tristezas, lágrimas e alegrias.
Cada ruga contará minha historia, em cada ruga estará cada um de vocês, as rugas são o mapa da minha vida, não posso me perder em minha caminhada, pois elas (as rugas) me mostrarão o caminho percorrido, e se eu tiver sabedoria saberei ler em cada marca o que vivi tudo que sofri e tudo que me trouxe felicidade. Mas no espelho da vida sempre os vejo refletidos a cada instante do meu viver.
E quando olho para trás , vejo que muito aprendi, vejo que vocês fizeram a diferença nessa minha jornada, nesse mundo tão desigual, muitas vezes tão triste e cruel.
Não consigo imaginar como seria meu “mundo” sem vocês.
Vocês são minha fortaleza, vocês que me fazem continuar, quando tenho vontade de desistir.
Obrigada! Juma, Juca Raphael, Uriel, Esperança, Miguel Arcanjo, Lysnel, Antuak e Raphael, por fazerem da minha estada neste Planeta menos triste, gratidão por me ajudarem a me tornar um ser humano melhor, mais amoroso, pacífico e consciente do sofrimento de todas as formas de vida.
Descobri que só sente-se sozinho quem nunca amou ou foi amado.
Amo vocês...
Aprendi a amar e respeitar meus semelhantes observando e convivendo com vocês.
Fui privilegiada em encontrá-los em conviver com vocês, em ser amada e por amar vocês.
Posso "morrer" de tristeza, mais não de Solidão.
Aprendi a amar e respeitar meus semelhantes observando e convivendo com vocês.
Fui privilegiada em encontrá-los em conviver com vocês, em ser amada e por amar vocês.
Posso "morrer" de tristeza, mais não de Solidão.
sábado, janeiro 11, 2014
Gata de Joinville atinge rara marca para os felinos: o centenário
HASSAN SOUZA
hassan.souza@an.com.br
Cléo é uma verdadeira senhora. São aproximadamente 100 anos ao lado da dona, a carioca Maria Amélia Cardoso, de 77 anos. Isto, é claro, se convertermos os seus 22 anos de gata para a idade humana, afinal, especialistas dizem que a contagem é diferente para as duas espécies. A gata mora em Joinville há seis meses, quando a dona mudou-se do Rio de Janeiro para o bairro América.
A gatinha centenária pesa um quilo e meio e vive com a família Cardoso desde 1992, quando foi encontrada ainda filhote por Maria Amélia, no Passeio Público, no Centro do Rio de Janeiro. Cléo era tão pequena, que a dona teve que dar mamadeira para alimentá-la nas primeiras semanas. Os anos foram passando e os cuidados sempre foram constantes.
– A Cléo faz parte da família. Qualquer coisinha que aconteça com ela, nós levamos ao veterinário – ressalta Maria.
Apesar de todo zelo e carinho da família, a idade avançada trouxe problemas de audição e visão à gatinha.
– Ela esbarra nas coisas em casa, mas está esperta e tem saúde. O animal bem cuidado tem muitos anos de vida.
Adriana Kammholz, veterinária dos animais de Maria Amélia – ela tem outros nove gatos – concorda com a dona de Cléo. Segundo ela, os gatos estão com uma vida cada vez mais longa, principalmente, devido aos cuidados que os proprietários têm com os bichinhos.
Alimentação adequada, atividades físicas, visitas periódicas ao veterinário e brinquedos para evitar o estresse, garante a especialista, aumentam a probabilidade de ter a vida prolongada.
hassan.souza@an.com.br
Cléo é uma verdadeira senhora. São aproximadamente 100 anos ao lado da dona, a carioca Maria Amélia Cardoso, de 77 anos. Isto, é claro, se convertermos os seus 22 anos de gata para a idade humana, afinal, especialistas dizem que a contagem é diferente para as duas espécies. A gata mora em Joinville há seis meses, quando a dona mudou-se do Rio de Janeiro para o bairro América.
A gatinha centenária pesa um quilo e meio e vive com a família Cardoso desde 1992, quando foi encontrada ainda filhote por Maria Amélia, no Passeio Público, no Centro do Rio de Janeiro. Cléo era tão pequena, que a dona teve que dar mamadeira para alimentá-la nas primeiras semanas. Os anos foram passando e os cuidados sempre foram constantes.
– A Cléo faz parte da família. Qualquer coisinha que aconteça com ela, nós levamos ao veterinário – ressalta Maria.
Apesar de todo zelo e carinho da família, a idade avançada trouxe problemas de audição e visão à gatinha.
– Ela esbarra nas coisas em casa, mas está esperta e tem saúde. O animal bem cuidado tem muitos anos de vida.
Adriana Kammholz, veterinária dos animais de Maria Amélia – ela tem outros nove gatos – concorda com a dona de Cléo. Segundo ela, os gatos estão com uma vida cada vez mais longa, principalmente, devido aos cuidados que os proprietários têm com os bichinhos.
Alimentação adequada, atividades físicas, visitas periódicas ao veterinário e brinquedos para evitar o estresse, garante a especialista, aumentam a probabilidade de ter a vida prolongada.
terça-feira, janeiro 07, 2014
Dia do Leitor 7 de Janeiro
“Queremos livros que nos afetem como um desastre. Um livro deve ser como um machado diante de um mar congelado em nós.”
Franz Kafka
terça-feira, dezembro 31, 2013
segunda-feira, dezembro 30, 2013
A HISTÓRIA DE UM GATO GUERREIRO
Em 2010 o Doutor Zahi Hawass, o arqueólogo mais famoso depois de Indiana Jones achou uma tumba de 2600 anos com 22 múmias no Egito. Entre elas algumas crianças, e junto, um cão, também mumificado. Não foi a primeira vez, animais de estimação eram comuns em inscrições nas paredes das sepulturas egípcias.
Durante a XVIII Dinastia um sujeito de nome Hapymen ficou tão abalado com a morte de seu gato que mandou mumifica-lo e construiu um sarcófago de pedra, com encantamentos para que reencontrasse seu dono no pós-vida.
No Iraque e no Afeganistão cachorros não são bem-vistos, muçulmanos radicais os consideram animais impuros, então a vida de cão deles é pior que a média. Atraídos por comida muitos foram parar nas bases americanas. Outros foram levados por soldados, que achavam filhotes perdidos durante combates. Preocupado com doenças e higiene, o Pentágono mandou exterminar os animais de estimação em posse dos soldados.
Quando a ordem chegou quase todos os comandantes se recusaram a cumpri-la, foi o mais próximo de um motim que as forças armadas chegaram em muitos anos, com mais de um soldado dizendo que quem encostasse no cachorro do pelotão levaria chumbo.
Na Inglaterra há um memorial para animais que serviram em guerras. Um dos homenageados é Simon, um gato que em 1948 foi achado no porto de Hong Kong, faminto e esquelético. Levado a bordo da fragata inglesa HMS Amethyst pelo marinheiro de 17 anos George Hickinbottom, Simon logo fez amizade com a tripulação, pois além de brincar com todo mundo ele caçava ratos, algo bem útil em um navio. Subindo na hierarquia, Simon acabou dormindo na cabine do Capitão.
Perto do final do ano um novo capitão, Tenente-Comandante Bernard Skinner assumiu o comando da Amethyst, mas Simon continuou dormindo em seus aposentos.
O navio partiu para uma missão importante: Em 1949 a China estava em meio a uma guerra civil, que viraria a revolução comunista de Mao Tze-Tung. Com medo de que civis ingleses estivessem em perigo, um navio foi posicionado no porto de Nanking. Deveria supervisionar a remoção de civis ingleses. Apesar de terem salvo-conduto dos chineses, enquanto subia o rio Yangtzé, a Amethyst foi alvo de fogo pesado. Um tiro de canhão atingiu em cheio a cabine do capitão, ferindo gravemente o oficial e Simon, o gato.
No final o navio foi feito prisioneiro. 17 marinheiros haviam morrido, outros tantos machucados, o capitão não resistiu aos ferimentos e Simon, que havia sido levado para a enfermaria e tratado dificilmente passaria daquela noite.
A moral estava péssima. Ancorados em um porto inimigo, proibidos de receber suprimentos, só não invadidos por questões diplomáticas, nada poderia dar esperança aos marinheiros.
Exceto a visão no dia seguinte de Simon, sem bigodes e sobrancelhas (queimados na explosão) mancando pelo convés. Se um gato conseguiu sobreviver a um tiro certeiro de canhão, eles também poderiam.
Durante a XVIII Dinastia um sujeito de nome Hapymen ficou tão abalado com a morte de seu gato que mandou mumifica-lo e construiu um sarcófago de pedra, com encantamentos para que reencontrasse seu dono no pós-vida.
No Iraque e no Afeganistão cachorros não são bem-vistos, muçulmanos radicais os consideram animais impuros, então a vida de cão deles é pior que a média. Atraídos por comida muitos foram parar nas bases americanas. Outros foram levados por soldados, que achavam filhotes perdidos durante combates. Preocupado com doenças e higiene, o Pentágono mandou exterminar os animais de estimação em posse dos soldados.
Quando a ordem chegou quase todos os comandantes se recusaram a cumpri-la, foi o mais próximo de um motim que as forças armadas chegaram em muitos anos, com mais de um soldado dizendo que quem encostasse no cachorro do pelotão levaria chumbo.
Na Inglaterra há um memorial para animais que serviram em guerras. Um dos homenageados é Simon, um gato que em 1948 foi achado no porto de Hong Kong, faminto e esquelético. Levado a bordo da fragata inglesa HMS Amethyst pelo marinheiro de 17 anos George Hickinbottom, Simon logo fez amizade com a tripulação, pois além de brincar com todo mundo ele caçava ratos, algo bem útil em um navio. Subindo na hierarquia, Simon acabou dormindo na cabine do Capitão.
Perto do final do ano um novo capitão, Tenente-Comandante Bernard Skinner assumiu o comando da Amethyst, mas Simon continuou dormindo em seus aposentos.
O navio partiu para uma missão importante: Em 1949 a China estava em meio a uma guerra civil, que viraria a revolução comunista de Mao Tze-Tung. Com medo de que civis ingleses estivessem em perigo, um navio foi posicionado no porto de Nanking. Deveria supervisionar a remoção de civis ingleses. Apesar de terem salvo-conduto dos chineses, enquanto subia o rio Yangtzé, a Amethyst foi alvo de fogo pesado. Um tiro de canhão atingiu em cheio a cabine do capitão, ferindo gravemente o oficial e Simon, o gato.
No final o navio foi feito prisioneiro. 17 marinheiros haviam morrido, outros tantos machucados, o capitão não resistiu aos ferimentos e Simon, que havia sido levado para a enfermaria e tratado dificilmente passaria daquela noite.
A moral estava péssima. Ancorados em um porto inimigo, proibidos de receber suprimentos, só não invadidos por questões diplomáticas, nada poderia dar esperança aos marinheiros.
Exceto a visão no dia seguinte de Simon, sem bigodes e sobrancelhas (queimados na explosão) mancando pelo convés. Se um gato conseguiu sobreviver a um tiro certeiro de canhão, eles também poderiam.
Por cem dias a Amethyst ficou presa na China. Durante esse tempo os suprimentos escasseavam, e os ratos se multiplicaram, mas assim que Simon se recuperou começou a caçá-los mais que nunca. Logo os únicos roedores que apareciam nos alojamentos dos tripulantes estavam mortos. Presentes que ele deixava, afinal gatos são gatos.
Entre suas caçadas Simon visitava os jovens marinheiros feridos na enfermaria, dando carinho e atenção a quase crianças, doentes e longe de casa.
Quando viram que as negociações não dariam certo, a Amethyst fugiu, zarpando no meio da noite enquanto seguia um cargueiro chinês pelos 167Km de rio, até o mar e a liberdade. Foram alvejados repetidas vezes, mas Simon estava bem seguro dessa vez.
O Capitão, ainda no mar enviou um telegrama para a PDSA, uma instituição de caridade criada por Maria Dickin no Século XIX para tratar e medicar de forma digna animais cujos donos fossem pobres demais para pagar um veterinário. O PDSA havia instituído a Medalha Dickin, para animais militares que se destacassem em mérito e coragem. Vários pombos-correio e cães a haviam recebido durante a 2ª Guerra mundial, mas nunca um gato.
Simon foi aceito por unanimidade, sua história chegou aos jornais e ele se tornou celebridade. Logo passou a receber cartas, tantas que um marinheiro foi designado apenas para responder o correio do gato.
Chegando na Inglaterra Simon teve que ir para a quarentena, por seis meses. Uma cerimônia foi planejada para a entrega da medalha, mas faltando uma semana ele contraiu uma virose. Sequelas do ataque chinês deixaram seu coração fraco. Apesar do tratamento Simon morreu no dia 28 de Novembro de 1949. Nas palavras de um de seus biógrafos, “o espírito de Simon deslizou silenciosamente para o Oceano”.
Centenas de pessoas compareceram ao funeral de Simon, a revista Time publicou um obituário e até hoje sua sepultura no cemitério de animais de Ilford recebe visitas.
Animais de estimação, ao contrário de humanos recompensam lealdade com lealdade, sem interesses, sem chantagens. São nossos companheiros mais fiéis, não nos julgam, não nos criticam. Eles sabem quando estamos tristes, sabem quando precisamos de atenção.
De todos os filmes de ficção científica os mais improváveis são os que mostram um futuro sem animais de estimação, pois todo mundo que convive com bichos sabe que, assim que colonizarmos outros planetas, assim que tivermos espaço e acomodações suficientes traremos nossos companheiros peludos, dando continuidade a uma amizade de milhares de anos.
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