quarta-feira, outubro 07, 2015

MIGUEL ARCANJO IN MEMORIAM

MIGUEL ARCANJO IN MEMORIAM

Um dia comecei uma homenagem assim: “Éramos seis, cinco gatos e um humano”. Novamente somos cinco, quando escrevi esse texto já me conscientizei que a Juma era a primeira a partir, porém, se eu vivesse veria os demais partirem, e assim aconteceu, a roda do destino nos mostra que ela não para, ela segue seu caminho trazendo e levando nossos amores, sejam humanos ou não humanos.

Primeiro foi a Juma, depois a Uriel, o Juca e agora o Miguel Arcanjo.
Durante toda sua agonia, toda sua história (nossa) passava em minha mente como um filme antigo, daqueles em preto e branco.

Era um dia chuvoso e uns seres das trevas o jogavam contra a parede como se ele fosse uma bola, ele era apenas um filhotinho indefeso, quando o aninhei em meus braços todo molhado e assustado meu coração transbordou de amor e compaixão por aquela criaturinha frágil e ultrajada.

Não tinha condições de adotá-lo, não tinha para onde levá-lo, havia perdido tudo de material, não tinha trabalho, não tinha casa, não tinha dinheiro, não tinha “futuro”, porém, não podia deixá-lo, e assim ele entrou em minha vida naquele novembro chuvoso.

Assim, como a Esperança mais um para eu encontrar um adotante, uma família, ficaram escondidos em meu quarto, a gente sempre acha que vai aparecer alguém que os adote, que lhes dê uma vida digna, mas não apareceu, mas quando seguimos o caminho do coração acontece alguma “magia” não apareceu ninguém e para nossa sorte, minha e deles, ficaram, vieram encher minha vida de luz e de esperança.

Um mês depois me mudei de cidade e trouxe na bagagem mais dois gatos a Esperança e o Miguel Arcanjo.

Até os oito anos de idade o Miguel teve uma saúde excelente, nem pulga o danado pegava, era o caçador da família. Foi o único que passeava pelos muros da vida, para meu desespero, como tinha medo dos humanos não ia longe demais, ficava sempre por perto, no telhado da Ruth Avelino da Costa e no quintal da vizinha cheio de animais, árvores e plantas esse era seu deleite ficar caçando lá.

Apesar de ser doce e amoroso, nunca perdeu o medo dos humanos, poucos o viram frente a frente, bastava o toque da campanhia para que se escondesse.

Logo após completar oito anos, começou a vomitar e a ficar apático, nos exames veio a sentença: insuficiência renal, quando vi as taxas, pensei: não vai conseguir, pois a pouco tempo a Uriel havia partido em uma semana com essa doença cruel. As taxas dele eram quase três vezes maiores que as da Uriel.

Passado o susto, lutamos juntos a cada minuto, dia, mês e anos juntamente com sua veterinária Drª Otília Link, ele teve qualidade de vida por três anos e dez meses, com algumas recaídas sempre mantidas sob controle.

Estávamos sempre na corda bamba por saber da gravidade da doença, mas mesmo dentro dessa tensão permanente, ele teve qualidade de vida.

Todos veterinários diziam que era um milagre estar vivo, pois nunca haviam visto taxas tão altas em gatos. Essa afirmação me fazia “correr” atrás de tudo para complementar seu tratamento.

E assim, seguiram os dias, meses e anos, mas tudo na vida tem um final nesse mundo físico, de repente ele foi acometido por uma pneumonia, parecia estar curado, mais foram surgindo outros problemas que mesmo com exames, não sei ao certo o que de fato aconteceu.
Ele teve todo o tratamento que se pode dar, não deixei nenhuma sugestão para atrás, tudo foi tentado incansavelmente, porém, quando a chamada “morte” nos visita, ela não perdoa, ela segue sua tarefa, sem trégua, sem compaixão.

Primeiro ela fica à espreita, fica ao longe e aos poucos vai se aproximando, depois senta-se na soleira da porta, ao sentar-se fica pacientemente esperando os momentos finais dos nossos amores, sejam eles humanos ou não humanos, e só parte levando parte do nosso coração com ela, e deixa apenas um corpo inerte, sem vida, muitas vezes marcado pela dor e sofrimento final.

Assisti essa cena cinco vezes em minha vida, a primeira foi um humano que partiu em meus braços, nas outras foram meus filhos do coração, não sei se eles tivessem saído do meu ventre doeria menos, a partida é igual, dolorida e misteriosa para humanos e animais.

Desde a madrugada ele estava muito mal, ao amanhecer já nem tentava caminhar, fiquei de sentinela ao seu lado, não ousava sair de perto, horas antes de sua partida eu falei para uma amiga que era questão de horas.

Aprendi a ler nos olhos dos que partem que a hora final chegou.
Apesar de aceitar que todos irão embora um dia, que não há privilégio para nenhum ser vivo deste planeta, humanos, animais, árvores frondosas e seculares etc., não consigo entender para que tanto sofrimento, em especial nos momentos finais.

Quando vemos um grande amor partindo, rastejamos pedindo misericórdia, primeiro imploramos pela cura, depois imploramos pela partida, de tão doloroso que é o processo, mas sempre fico falando para mim mesma, é doloroso para você? Imagine para ele (s) que está sofrendo essa dor e agonia.

E finalmente ele se foi, depois de muito sofrimento, apesar de tudo, me sinto abençoada por poder estar presente, segurando em sua pata, o ajudando a partir, para viver em outras esferas, sem dor ou maus-tratos, e por ter cumprido minha promessa no dia em que o adotei que enquanto eu vivesse que ele nunca mais seria maltratado.

Minha esperança e fé são tão grandes de que exista a Ponte do arco-íris, deve existir um lugar assim, se aquilo de animava aquele corpo e que chamamos alma partiu, deve ter um lugar para viver para animais e humanos, e esse lugar tem que ser melhor e mais justo para os animais domésticos e para todos os animais, em especial para os que sofreram maus-tratos, naquele exato momento centenas, milhares de animais também partiram, muitos pela sanha doentia dos humanos.

Ele partiu às 16:19 minutos, o sepultei embaixo de uma frondosa paineira às 22:00 horas, mais sua alma está plantada dentro do meu coração, e não há homem e nada nesse mundo que possa retirá-lo, mesmo além da vida física, eu tenho esperança que um dia vamos nos reencontrar, ele já deve estar com seus irmãos, foram na frente para preparar nossa “casa” definitiva.

Depois de tudo concluído fisicamente fiquei olhando para aquele corpo inerte, como se, de repente fosse receber um sopro de vida novamente, mesmo enquanto esperava chegar o momento para sepultá-lo, sempre sepulto algumas horas depois assim como fazemos com os humanos, parecia que alguma coisa ainda podia acontecer.

O Miguel foi agraciado com um milagre no início da sua doença, mas milagres nos dias de hoje são raros.

Meu agradecimento a sua veterinária que lutou bravamente ao nosso lado sempre, que tentou todas as alternativas, e eu acredito sinceramente que ele conseguiu viver com qualidade de vida por causa do tratamento com homeopatia, obrigada Drª Otília.

Minha eterna gratidão ao Guilherme Franco que fez com que nossa luta fosse mais leve, sempre pronto para correr ao veterinário conosco, muitas vezes deixando seu trabalho de lado, esteve sempre a disposição para os exames mensais, além de ajuda financeira.

Meu agradecimento especial a Andressa Mello, Dê minha gratidão eterna a você mais uma vez, mesmo distante me acompanhou passo a passo as horas finais do Miguel, me dando orientações, apoio e carinho.

Até qualquer dia guerreiro Miguel Arcanjo, Malelo do meu coração, você não foi embora, fez uma viagem longa, qualquer hora vou visitá-lo, dê lembranças a Juma, Uriel, Juca, Petita, Joe, Bibi, Princesa, Lady, Tinão, Bebê, Nino e a Megg.

*26-11-2002
+06-10-2015

Miguel contando sua história

Mais um aniversário

Aniversário de 10 anos
Citação. - Juma In Memoriam

“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.”
Victor Hugo.



Últimos dias
06-10-2015  

06-10-2015 
06-10-2015
De manhã  06-10-2015
05-10-2015
02-10-2015
Lutando para viver, para interagir com o mundo.

Tomando Kefir
Tomando água na fonte, um guerreiro que não desistia

12-09-2015  ainda estável
12-09-2015  ainda estável

20-09-2015
Mesmo após a pneumonia não desistia de continuar

Adorava subir no muro, última vez
Abril 2015

Descobrimos que ele era um paciente renal em dezembro de 2011, porém teve  uma vida estável por alguns anos.
19-07-2015

Seu refúgio preferido no banheiro.
Relaxado e feliz, apesar de tudo.
Março 2015
agosto 2015
Maio 2015

Miguel e Esperança julho 2015

 Paixão pelo muro  junho  15
 junho  15
 junho  15

2014 
Com  com Tiquinho 2014
Fevereiro 2014
Gato zen
Janeiro 2014
Janeiro
Ensaiando para subir no muro.
Descendo do muro.
Recuperando-se de uma crise em 2014
2013
Janeiro 2013

Junho 2013
 Pequenos prazeres, já que só comia ração seca.
Raridade, Esperança não sobe no muro, vendo os pássaros.
Compartilhando com a Esperança.






Sua cesta preferida


2012
 Novembro 2012
Outubro 2012 
 Junho 2012
 Com a Megg  agosto 2012, agora estão juntos novamente.
 Comia catnip ao invés de brincar,  Maio 2012
 Setembro
 Novembro mês do seu aniversário
  Novembro 
  Novembro 
Com a Esperança agosto



2011
 Tempos de saúde Janeiro
 Fevereiro 2011
Fugindo para a casa da vizinha 2011 
 Meditando, os dias que viriam
Agosto


 Julho
 Abril
 Abril




 Início da doença dezembro 2011
  Início da doença dezembro 2011
  Início da doença dezembro 2011
 Início da doença dezembro 2011

2010
Família reunida, só faltava a Juma, que já tinha partido para a Ponte do arco-íris.
 Miguel e Uriel  Agosto 2010
 Miguel, Juca, Uriel e Esperança
 Miguel, Uriel e Juca
 Miguel Arcanjo

 Julho 2010
Julho 2010 
 Outubro 2010
 Miguel, Esperança e o catnip
 Junho 2010
 
 Junho 2010
 Miguel e Juca, agora estão juntos na Ponte do arco-íris
 2010
 2010

 Miguel me ajudando a trabalhar
 2010


 Outubro 2010

Escondido das visitas  
 2010

 Dias de paz e saúde



 2009


 Tirando uma soneca com a Esperança
 Seu grande amigo Juca Raphael
 Com a Uriel

 2009
2009


Presente de aniversário de uma criança para o Miguel
Miguel e Juca 2008
Miguel e eu 2008 
2007
2006
2005
Dezembro 2002
Miguel no dia em que foi castrado 18-05-2003
2005
Dias felizes

Lembranças...


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Depois de vê-lo sofrer tanto, especialmente nas horas finais essas são as lembranças que quero guardar em meu coração e na alma.





Memórias que o tempo jamais apagarão.












sábado, setembro 19, 2015

Notícias do Miguel Arcanjo 19-09-2015


O Miguel foi ao veterinário pela manhã, antes ele e a Esperança foram fazer o exame de rotina de função renal, foi passando muito mal pelo caminho e na hora do exame até a veterinária estava assustada, inclusive a veterinária que colheu o sangue mandou que corrêssemos, para a consulta que já estava agendada.

Estava em crise, sem ar, em um sofrimento atroz, a veterinária dele o atendeu imediatamente, além do tratamento convencional foi fazendo outros tratamentos naturais. 
Ele só piorava, parecia que os pulmões iam pular para fora daquele corpo frágil.

Que desespero, fiquei só com ele em uma sala, dando gotinhas a cada cinco minutos. De repente começou a babar muito. De vez em quando a veterinária vinha vê-lo com mais alguma coisa para socorrê-lo.

Ela ia fazer punção, porém, temia que não agüentasse, RX seria o ideal para ver como estava, em sábado era pouco provável que conseguisse já era mais de meio dia, ela ligou no laboratório e lá fomos nós, sou muito conhecida nesse laboratório, pois vou lá todos os meses com eles.

Durante todo esse tempo ele estava muito mal, piorou ainda mais, dava para ver no rosto das veterinárias (desde o exame de sangue) “escrito” não vai resistir, inclusive a veterinária que colheu sangue veio ajudar na hora do RX, estava difícil posicioná-lo para o exame.

Havia liquido no pulmão direito, voltamos para a clínica, a veterinária mandou que fossemos rápido enquanto isso ela ligaria para a veterinária dele para passar o laudo, levei só as imagens.

Quando chegamos lá estava pior ainda agora babava demais era assustador.

Fiquei em uma sala com ele, enquanto a veterinária terminava um atendimento, de repente ele deu um “grito”, estava em agonia eu só chorava, e pedia que ele não sofresse mais, chorei tanto que já não tinha mais pedidos a fazer.

De repente comecei a respirar fundo e me veio uma serenidade tão incrível, e ai o entreguei verdadeiramente. Nas três crises quase seguidas eu havia falado para ele ir embora, que não sofresse mais, quando havia dito isso estava angustiada demais, para ter “validade” de fato.

Agora eu só queria acabar com aquele sofrimento, conversei com ele calmamente, contei quando o encontrei, falei tanta coisa, só queria que ele fosse embora, falei dos irmãos que já tinham ido embora, ele adorava o Juca, falei que o Juca o estava esperando, de vez em quando ele olhava para cima como se estivesse vendo alguém.

A veterinária chegou olhou o RX e resolveu fazer a punção, agora tinha o lugar exato, mais o liquido estava muito grosso e não saiu nada.

Ela deu mais remédios, ficamos sós novamente, a paz e o silêncio reinavam no ambiente, eu só ouvia sua respiração forte, ele deitou a cabecinha em meu braço e ficamos ali, eu não queria um milagre, não pedia mais nada, eu apenas o queria ver livre.

Ficamos um tempão assim, ele melhorou um pouquinho e viemos embora com uma ”sacola” de remédios. No caminho teve outra crise, dessa vez bem menor.

Cheguei em casa preparada para nos despedir a qualquer momento, não queria e não quero o ver assim.

Eu não “aceito” a eutanásia, não, enquanto eles ainda tiverem estímulos, quando não tiver nenhum estímulo, ai vou pensar no assunto. Mas durante todo o tempo eu o fiquei afagando e ele balançava o rabinho e erguia a cabeça para eu acariciá-lo.

Já em casa ao colocá-lo na cama. Ele queria ir para o chão, fiz tudo para impedir, o chão é muito frio, mais não teve jeito. 

Quando o coloquei no chão saiu cambaleando, queria andar, lentamente, porém, se esforçava em andar, depois se deitou embaixo da cama, me deitei ao seu lado a respiração ainda estava muito forte, não estava abrindo a boca como se estivesse sem ar.

Acreditem, a pouco tomou água sozinho duas vezes, fazia vários dias que não tomava água sozinho, e agora enquanto escrevo está sentado no quintal muito ofegante, não quer saber de deitar, quer aproveitar cada segundo de sua vida contemplando a natureza.

Estou perplexa, aconteceram tantas coisas nessas últimas horas no veterinário até chegar aqui, que ainda não sei avaliar o que está acontecendo, não estou nem conseguindo agradecer, agradecer, agradecer como sempre faço, me sinto anestesiada.

Não sei como será a nossa noite, nem como será o amanhã, porém, estou em paz, e acredito que agora de fato ele está entregue.

Ele está tomando remédios toda hora, mais agora não há mais ansiedade, medo ou angustia, apenas cuidados amorosos.

Ele está vivo, e o melhor estamos juntos.

O amanhã não nos pertence, vamos viver o agora.
Gratidão a todos que tem orado por ele, continuem, ele continua necessitando muito.

Meu agradecimento especial a sua veterinária Drª Otília, que além de competente é uma pessoa amorosa, solidaria e de uma compaixão imensa.
Gratidão Drª Otília ele ainda está aqui por seu carinho e respeito por nós.

Eu não ia postar esse desabafo, alguns criticam, resolvi fazê-lo, pois talvez essa paz estranha permaneça e possamos vencer mais essa. 
Gratidão!
Amor e Luz
Miguel Arcanjo e Marlene

Obs: acabou de ir ao prato de ração e comeu um pouco.

Essa foto foi tirada na clínica, assim que ele ficava com a boca aberta. depois foi enfraquecendo e se deitou.

sábado, setembro 05, 2015

NOTÍCIAS DO MIGUEL ARCANJO 05-09-2015

NOTÍCIAS DO MIGUEL ARCANJO 05-09-2015

A noite foi longa e muito difícil, fomos ao veterinário à tarde, e lá ele teve outra crise, ficamos algumas horas lá e a veterinária conseguiu estabilizá-lo.


Ao chegar em casa ficou muito mal novamente. Depois das 22:00 horas piorou ainda mais, parecia que estava indo embora, eu só pedia que se fosse a hora dele que por misericórdia não o deixassem sofrer.


Estava deitada ao seu lado, o barulho da respiração era assustador, continuei dando os remédios seguidamente. Ele fez xixi em si mesmo algumas vezes, isso não é bom sinal em gatos.


A cada instante a respiração acelerava mais, da mesma maneira dos momentos finais da Uriel.


Agora eu tinha apenas um fio de esperança, só pedia que não sofresse. Porém ao mesmo tempo perguntava se ele ainda tinha uma chance, já não pedia mais uma chance, apenas questionava.


Exatamente às 3:34 minutos, ele levantou-se, eu o ajudei a descer da cama, e foi ao pote de ração e comeu.


Eu ria, chorava e agradecia e a esperança voltou.

Eu estava pedindo que ao menos conseguisse relaxar um pouco e conseguisse respirar.

Então o coloquei novamente na cama, a respiração amenizou e conseguiu dormir até às 5:30.


Ainda está muito ofegante, fraco e apático, mas esperança voltou, vou levá-lo ao veterinário mais tarde.

Orem por ele.

Minha oração pessoal continua a mesma, eu o quero vivo, mas antes de tudo com qualidade de vida, ele não me pertence, somos companheiros de jornada, ele está livre para ir embora, dói muito dizer isso, mas não tenho o direto de retê-lo.

Orem, por misericórdia.
Gratidão a todos.

quinta-feira, agosto 20, 2015

Miguel Arcanjo dodói

Todos nós sabemos que, a cada ano, mês, dia, minutos e segundos nossa vida física está sendo abreviada, estão sendo contados nosso tempo neste planeta.

Mas poucos param para pensar nisso, e quando pensamos, rapidamente desviamos o nosso pensamento dessa realidade inexorável.


Alguns seres tem sua vida mais breve, nascem, florescem e se vão, e entre esses seres estão os animais, que têm uma vida muito breve, com exceção de alguns animais marinhos.


Gatos... Minha paixão primeira, não sei ao certo quando começou essa paixão, me lembro que sempre os tive em minha infância, nunca tive brinquedos, “meus brinquedos” eram vivos que requeriam cuidados e amor.


Gatos, minha paixão, meus amores, vidas que fazem com que suporte viver neste mundo tão conturbado, tão descartável, tão sem respeito por nada ou ninguém.


Miguel, “meu malelo” está há quase quatro anos lutando para viver e mesmo com os altos e baixos estava tendo qualidade de vida. De repente começou a emagrecer. Gozado que essas mudanças se fazem em poucos dias, agora está com pneumonia, estou correndo com ele desde segunda-feira. É difícil ver um gigante de 8 kg ficar com o rostinho fino, olhos tristes, nariz antes cor-de-rosa, agora sem cor, sem apetite, peles caídas e andar vagaroso, já não se interessa pelos calangos, pássaros etc.


Mais uma vez me apego a fé, esperança e dedicação vinte quatro horas por dia. Em outros tempos já passamos por momentos difíceis e conseguimos superar, assim, será dessa vez.


O RX não é muito animador, que posso fazer pergunto a todo instante, que posso fazer para mudar esse quadro? Seria bom que quem ou o quê que rege esse imenso Cosmos pudesse deixar que ocupássemos o lugar dos que amamos, para amenizar ou cessar seu sofrimento.


Infelizmente, não é assim que funciona a roda da vida, ela diz que cada um tem que assumir seu papel nesse mundo. Que assim seja.


Miguel, Miguel Arcanjo, você não possui esse nome por acaso, Fé, força, proteção e Vontade Divina é o que simboliza seu nome.

Que essa fé, força e Proteção Divina nos envolvam.

Malelo fica comigo, você sabe o quanto o amo.

domingo, agosto 09, 2015

sábado, março 28, 2015

Notícias do Miguel Arcanjo 28-03-2015


Oi tias e tios, eu não ia falar nada, porém tenho que fazer um desabafo, nossa mamys nos deixou 12 horas com fome, depois saiu arrastando a gente, e quando reclamamos, ela nos fala, calma vai ser rápido, ah! Sei rápido pra ela que não está com fome e com medo daquela gente toda do laboratório, lá é horrível, uma mulher de branco fura nosso pescoço e tem mais duas para segurar, não precisamos delas minha mamys sempre segurou a gente sozinha, somos bonzinhos, não fazemos escândalo, não damos trabalho, mas que dá vontade de morder todas elas ai dá.

Nossa mamys fica tão ansiosa antes de irmos que eu logo saco que vai ter alguma coisa, então já me escondo logo cedo, mas como já falei ela tem mãos de ferro, agarra a gente na marra e vem com aquela conversa: calma malelo, calma banca eu amo vocês.
Hum.... já pensou se nos odiasse?
Lambidas e miauuussss
Miguel Arcanjo

terça-feira, fevereiro 17, 2015

DIA MUNDIAL DO GATO

DIA MUNDIAL DO GATO 

Comemora-se tantas datas, na maioria das vezes fica-se só na comemoração, dia do gato, dia dos animais, dia da árvore, dia da água, dia do meio Ambiente etc.

Hoje é um bom dia para refletirmos sobre o abandono dos gatos, refletirmos contra o preconceito contra eles, preconceitos variados, gato preto dá azar, gatos são transmissores de supostas doenças, gatos são traiçoeiros, gatos só gostam da casa.

Aproveite esse dia, abra seu coração e comemore adotando um gato abandonado, castrando um (s) gato de rua, ou castrando um gato de alguém que não tenha condições.

Ama gatos?
Quer ajudar? 
CASTRE... CASTRE... CASTRE...
Não abandone
ADOTE...
NÃO COMPRE..

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Uriel 4 anos na Ponte do arco-íris

 Uriel,
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
Mas o seu jeito de me olhar, a fala (miado manso) mansa meio rouca (miado e olhar tão meigos)
Foi me deixando quase louca já não podia mais pensar
Eu me dei toda para você. Durante 13 anos.
 Ah! Uriel como eu gostaria de encontrá-la, nem que fosse em meus sonhos.

Foi tudo  tão de repente, não deu tempo de salvá-la, ficou uma sensação de que falhei com você.

Passo horas olhando suas fotos e me pego rindo com sua meiguice e delicadeza, rio das boas lembranças.

Mas de repente “sinto medo” de que não fiz tudo que devia, encontro fotos onde seu olhar é triste parece que existe sofrimento neles, se havia como não percebi, você nunca deu um mínimo sinal de que não estava bem.

Mas para meu consolo ou mais dúvidas encontro fotos muito antigas, onde aquele olhar distante e triste também estão presentes, então eu fico sem saber se você sofreu em silêncio ou não.

Essa doença nos deu apenas uma semana, um tempo curto demais para reverter uma doença tão devastadora, e ao final ela venceu, e deixou essa sensação de incompetência.

Trago sua imagem em minha mente e coração, e sempre me emociono demais ao me lembrar de você.

Hoje faz quatro anos que você se foi, e eu continuo sofrendo como se tivesse acontecido hoje.

Eu sei que todos nós vamos um dia deixa nossos corpos e partir, mas com você, não tivemos nem a chance de tentar.

Vou passar o resto dos anos que me restam, sempre pensando se falhei com você.

Choro mais hoje do que quando você partiu.
Quando você deu o ultimo suspiro eu fiquei anestesiada, foi como se estivesse vivendo em câmara lenta, e por mais de dois anos não chorei, meus cabelos ficaram brancos em 15 dias, talvez por isso me emociono tanto, pois o anestésico passou.

Se vocês voltam a viver nesse mundo e nos escolhem como tutores, talvez você já esteja comigo, o Antuak é muito parecido com você, em meiguice, amor e até em detalhes físicos.

Seja ele você ou não, não faz diferença substancial, essa sensação de negligencia não cessa.

Eu só queria que você tivesse tido uma chance como o Miguel e a Esperança. Mas foi lhe tirado tudo, só lhe restou sofrimento e dor.
Desculpe-me, minha ratinha
Até qualquer dia.
Até...


sábado, fevereiro 07, 2015

Uriel, quanta saudade.

Para Uriel, "minha" gatinha que está na Ponte do arco-íris.

Tanta Saudade
Djavan

Era tanta saudade
É pra matar
Eu fiquei até doente
Eu fiquei até doente, menina
Se eu não mato a saudade
É, deixa estar
A saudade mata a gente
A saudade mata a gente

Quis saber o que é o desejo
De onde ele vem
Fui até o centro da terra
E é mais além
Procurei uma saída
O amor não tem
Estava ficando louco
Louco, louco de querer bem
Quis chegar até o limite
De uma paixão
Baldear o oceano
Com a minha mão
Encontrar o sal da vida
E a solidão
Esgotar o apetite
Todo o apetite do coração

Mas voltou a saudade
É, pra ficar
Ai, eu encarei de frente
Ai, eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade
É, deixa estar
A saudade engole a gente
A saudade engole a gente, menina

Ai amor, miragem minha
Minha linha do horizonte
É monte atrás de monte, é monte
A fonte nunca mais que seca
Ai, saudade, inda sou moço
Aquele poço não tem fundo
É um mundo e dentro um mundo
E dentro um mundo e dentro um mundo
E dentro é o mundo que me leva

domingo, dezembro 14, 2014

Neste Natal adote um animal abandonado

Me desinteresso facilmente quanto aquilo que causa-me mera curiosidade, mas jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”
______
Jamais me desinteresso de vidas, de sentimentos, seja de vidas humanas ou não humanas.
Portanto, nunca abandone seu animal, nada justifica o abandono de um ser indefeso, nem na doença, nem nos reveses da vida e tampouco quando envelhecem ou ficam doentes.
Reflita!

"Jamais abandono aquilo que cativa-me verdadeiro amor.”

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Neste Natal adote um animal abandonado

Eles sofrem maus-tratos por que na maioria das vezes viram o rosto ao sofrimento deles, passamos indiferentes, é apenas um cão, um gato, uma pombinha, rato, uma rolinha etc.
Ouço muito, meu vizinho não cuida de seu animal, tenho dó (detesto essa palavra), mas o que eu posso fazer? Essas frases são atos de covardia com quem não pode pedir ajuda, eles sofrem em silêncio, seja a voz deles denuncie, o medo de se expor é igual a exposição que você teria se fosse uma criança, um idoso ou uma mulher.
Tome uma atitude DENUNCIE.

“Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe é o próprio homem.”
Carl Jung

domingo, novembro 30, 2014

COMO OS GATOS VEEM O MUNDO

Como os gatos veem o mundo.

Para eles, o dono é líder do bando, todo dia é de caça e cada sala é uma selva. Enxergue o mundo com olhos felinos: em azul e amarelo. E sempre alerta é uma selva. Enxergue o mundo com olhos felinos: em azul e amarelo. E sempre alerta 

por Alexandre Rodrigues   


OS HOMENS PENSARAM que haviam domesticado os gatos. Como eles mantinham os ratos longe, nós lhes demos rações. E depois lares. Nomes. Camas. Banhos. Tosas. Brinquedos. Arranhadores. Colos. Cafunés. Capas siliconadas para unhas. Estima-se que hoje existam 600 milhões de gatos vivendo com humanos, contra 800 milhões de cachorros - mas a distância do campeão para o vice vem diminuindo. Desde 1985, os felinos são os animais mais numerosos dos EUA, e o Brasil segue o mesmo rumo. Na internet, então, eles são os reis, seja ilustrando frases bizarras ou protagonizando vídeos fofos.

Diante de tanto investimento financeiro e emocional, muitos veem em seus bichanos características humanas. Pois se enganam. Diferente dos cachorros, que querem ser gente, os gatos não querem ser outra coisa. E acham que a gente é que é gato: aos olhos felinos, seus donos são gigantes amáveis da mesma espécie, responsáveis por sustentá-los e protegê-los.

Protegê-los do quê? Para o gato, cada sala é uma selva - que ele só é capaz de enxergar em dois tons: amarelo e azul. Por trás de cada cortina e por baixo de cada almofada pode haver uma ameaça. Nascem, morrem e geram predadores. "Ele descende de um felino territorial e solitário que aceitou a coexistência com outros gatos e ainda está se adaptando à vida de animal de estimação", diz John Bradshaw, autor de Catsense - The Feline Enigma Revealed ("Sentido de gato, o enigma felino revelado"), best-seller de 2013 sem edição brasileira.

Ou seja, o que ratos sabiam e pufes suspeitavam, a ciência agora confirma: o gato doméstico ainda é selvagem. Essa é uma descoberta fundamental para começar a decifrar o seu comportamento, sua personalidade e sua complexa relação com o homem - um relacionamento que começou por interesse.

DOMÉSTICO NAQUELAS

O gato foi o primeiro vigia de estoque. Foi assim: há 10 mil anos, as primeiras colheitas atraíram ratos pela primeira vez. Para sorte dos primeiros agricultores, no rastro dos roedores veio seu predador, o Felis silvestris. O gato selvagem era um bicho meio arisco, mas mantinha os ratos longe dos celeiros, e o contrato foi fechado. Aos poucos, a relação deixou de ser somente profissional: em 9500 a.C., um homem e seu gato foram enterrados juntos no Chipre. E, após milênios de bem-bom, criamos uma subespécie, Felis silvestris catus, o chamado gato doméstico. Que não é tão doméstico assim. O autor de Catsense explica: "Para ser eficaz contra os ratos, os gatos precisaram manter muitos de seus instintos selvagens."

Caçar ainda é parte fundamental da vida de qualquer gato, mesmo os de apartamento. Quando filhotes, as brincadeiras, além de engraçadinhas, estão ligadas ao desenvolvimento de habilidades de caça, como velocidade e precisão do golpe. Seus cinco sentidos [ver quadro na página 51] evoluíram para torná-los uma peluda maquininha de matar. Tão eficiente que alguns até acusam os felinos pelo desaparecimento de pássaros e roedores. (Calma, gatófilos: a maioria dos ambientalistas diz que mudanças no clima estão por trás dessas extinções.)

O encontro com outros gatos e o acesso à rua contribuem para que os gatos continuem meio ferozes. Mas o fator mais importante para a manutenção da selvageria é justamente uma prática para deixar gatos mais calmos: a castração. Quando castramos os gatos domésticos antes que eles se reproduzam, estamos tirando do jogo justamente os exemplares mais dóceis e amigáveis. Resultado: 85% dos acasalamentos são organizados pelos próprios felinos, entre gatas domésticas e gatos selvagens. Nossa seleção artificial parcial perpetua as características mais agressivas da espécie. No mínimo, perpetua fotos compartilhadas por amigos com a mensagem "gatinhos lindos precisando de um lar".

                           MANHAS E MIADOS

Qualquer um acostumado a observar gatos diariamente sabe: eles são metódicos. Tomam banho da mesma maneira, escolhem o mesmo lugar para dormir e desenvolvem hábitos repetitivos. Um dos meus gatos, Olavo, um persa de 4 anos, só participa de brincadeiras de briga depois de correr por toda a casa, se refugiar no sofá e então ir até o canto oposto, onde é atacado. Julieta, uma vira-lata peluda de 9 anos, só sobe no colo pelo lado esquerdo. Mesmo que o lado direito esteja livre, ela saltará para a minha esquerda e então se acomodará. Santino, um dos gatos mais marcantes que tive, era um poço de manias.

Não podia ver um copo ou balde com água que o derrubava, e transformava pias em camas. Nenhuma surpresa de acordo com pesquisas recentes: gatos têm personalidades definidas.

Um estudo de 2008 da Universidade de Central Missouri, realizado com 196 donos de gatos, apontou quatro grandes perfis: sociáveis, afetuosos, mal-humorados e tímidos. O gênero não se associa a nenhum componente: machos e fêmeas podem entrar em qualquer categoria. A idade sim: gatos idosos são mais introvertidos e menos curiosos.

Mas também pode ser porque gatos e humanos influenciem uns aos outros. Contra o estereótipo que mostra os felinos desinteressados por seus donos, um grupo de veterinários mexicanos mostrou, em 2007, que o apego entre humanos e seus bichanos é parecido com o que se vê com crianças pequenas. Na companhia de um estranho, miam menos e passam mais tempo em alerta, próximos da porta e prontos para uma fuga. E ficam mais relaxados, passeadores e brincalhões com seus donos.

Gatos aprendem até a sincronizar seus hábitos com os dos humanos. Um estudo da Universidade de Messina, na Itália, mostrou que, com o tempo, os padrões de alimentação, atividade e sono ficam parecidos com os dos donos. Até mesmo a hora de ir ao banheiro se tornou a mesma para os dois. Já os gatos criados livres mantêm os hábitos noturnos. "Há gatos extremamente apegados aos seus donos, que passam o tempo todo ao seu lado, como uma sombra felina", diz Daniela Ramos, especialista em comportamento animal da USP. "Depois de um período de convivência intensa, a ausência do dono pode trazer sintomas de ansiedade."

Isso, claro, sem nunca atender quando é chamado. O curioso é que uma pesquisa da Universidade de Tóquio constatou que eles reconhecem a voz do dono, mesmo quando está misturada à de outras pessoas. Mas poucos obedecem. "Gatos, diferentemente de cães, não foram domesticados para obedecer ordens", explica Atsuko Saito, um dos autores do estudo. "Eles preferem ter a iniciativa no relacionamento com humanos." O que eles ganham com isso? Não sabemos. Mas, se a relação com o homem ainda é nebulosa, entre eles é que a coisa complica. Em grupo, todos os gatos são pardos.

                           SEM MANDA-CHUVA

Nenhum estudo se aprofundou ainda na dinâmica social entre gatos domésticos. Ainda que os donos falem em líder do grupo ou macho alfa, entre os felinos não há hierarquia rígida. Não há papéis definidos. Gatos dominantes em um contexto são submissos em outros. Enquanto um gato tem privilégios sobre a comida, outro pode ter preferência por um canto do sofá - canto que pode ter outro dono, dependendo do horário. Em outras vezes, parece não haver acordo claro: ganha preferência quem chega primeiro - ou quem vence a briga.

Essa interação negociada é novidade na evolução desses caçadores solitários, e costuma deixá-los estressados e doentes. "Os donos acham que quanto mais gatos, melhor. Mas não", diz Daniela, a veterinária da USP. "Um macho até é capaz de formar uma aliança com uma parente próxima. Mas, quando um grande número de gatos vive junto, todos se tornam mais agressivos." Ausência de líderes não significa ausência de grupos: o dono pode achar que tem dez gatos, quando na verdade possui quatro de uma facção e seis de outra.

Apesar das descobertas recentes, o que não falta é coisa para aprender. Ainda não se sabe por que são loucos por catnip, aquela ervinha aromática e medicinal que os faz entrar em transe. Nem porque a fêmea move seus recém-nascidos um a um, com todo o zelo, mesmo prestes a abandoná-los. O ronronar, vibração sonora produzida na laringe, é outro mistério desses felinos. Também não há resposta definitiva para a mania de querer abrir portas. Nem para o código presente na maneira como movimentam suas caudas - sabe-se, no entanto, que mantê-las erguidas costuma ser um sinal amistoso.
Será que no futuro nossa relação será mais próxima? "Até agora, eles evoluíram apenas o suficiente para a amistosidade. São capazes de viver conosco", diz Bradshaw. "Nas próximas décadas, provavelmente chegarão à amizade." Importante: não é verdade uma notícia que correu o mundo ano passado, dizendo que gatos não gostam de contato físico. Daniela participou da pesquisa comandada pelo veterinário inglês David Mills e esclarece: a maioria dos gatos gosta de carinho do dono. Abrace o seu para comemorar. Mas com cuidado.

Sete vidas

[10.000 a.C.]

Empregam gatos para proteger seus estoques contra ratos.

[3.500 a.C.]

Trabalho reconhecido: gatos são adorados no Antigo Egito.

[200]

O Império Romano espalha gatos pela Europa.

[1200]

Considerados satânicos, são perseguidos. População de ratos explode e vem a peste negra.

[1850]

Após séculos demonizados, começam a se popularizar como animais de estimação.

[1950]

Criação de novas raças.

[1985]

Superam a população de cães nos EUA. Em 2022, eles devem superar cães no Brasil.

Sentidos felinos

1. Sua AUDIÇÃO é muito mais ampla que a nossa. O gato escuta o que, por estar além da capacidade humana, denominamos infra e ultrassom.

2. Graças a uma superfície reflexiva atrás da retina, têm VISÃO excelente no escuro. Mas só enxergam tons de duas cores: azul e amarelo.

3. O TATO dos gatos é tão poderoso que aciona um sentido adicional: a vibração de seus bigodes gera um radar de curto alcance.

4. Seu OLFATO é hiperdesenvolvido: são capazes de identificar a distância uma série de cheiros que surjam simultaneamente.
5. Os gatos não precisam nem gostam de vegetais: seu PALADAR evoluiu para ser 100% carnívoro.

FONTE: http://super.abril.com.br/mundo-animal/como-gatos-veem-mundo-817641.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super